quinta-feira, 27 de outubro de 2016

AGRONEGÓCIO. AGROPECUÁRIA BRASILEIRA GERA R$ 542,2 BILHÕES DE PRODUÇÃO EM 2016

            Como temos afirmado repetidas vezes nos nossos artigos, o agronegócio brasileiro é de vital importância para manter ainda viva a economia do País, notadamente em razão do grande superávit comercial que gera na balança comercial da atividade, amenizando o impacto negativo nas contas externas. Para que tenhamos uma ideia da importância desse segmento na nossa economia, vejamos matéria encontrada no site do Globo Rural: 
O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário, que mede o faturamento da atividade “dentro da porteira”, deve fechar 2016 com queda de 1,23% em relação ao ano passado e totalizar R$ 542,2 bilhões, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Este resultado é reflexo principalmente da queda da safra de grãos e fibras, afetada tanto pela seca quanto pelo excesso de chuvas.
            Como se vê, mesmo tendo havido redução de produção de graus em 2016, o Brasil ainda vai conseguir um volume de produção considerado alto, que além de garantir o abastecimento do mercado interno, gera expressivo valor de receitas em forma de superávit comercial do agronegócio. Sobre o assunto, vejamos ainda o diz a Revista Globo Rural:
A redução da produção impactou diretamente o VBP agrícola, que deve ter projeção de receita de R$ 340,4 bilhões nas 20 culturas analisadas, recuo de 1,9% na comparação com 2015, o que representa quase R$ 7 bilhões a menos de faturamento. Já a estimativa para a pecuária neste ano deve ficar inalterada em relação ao ano passado e atingirá R$ 201,8 bilhões, com destaque para o crescimento da criação de frangos e produção de ovos.
Responsável por 23,5% do faturamento do setor agropecuário, a soja terá sua estimativa de receita reduzida em 2,1% em relação a 2015, com total de R$ 126,9 bilhões, por conta do recuo de 1,3% nos preços estre ano. No caso do milho, apesar da queda de produção e produtividade, a valorização de 40,6% dos preços compensou o desempenho do grão e o VBP do cereal em 2016 deve fechar em R$ 50,8 bilhões, alta de 11,2% frente a 2015.
            O fato é que o Brasil possui ainda muita terra produtiva que pode ser explorada, clima favorável, água doce em abundância – 13% de toda a água do mundo – e produtores com experiência e vontade de crescer. O maior problema ainda continua sendo a deficiência na infraestrutura, como estradas, portos e armazenamento. Falando sobre o produção de 2016, disse ainda a matéria encontrada na Revista Globo Rural:
Para o algodão, a projeção é de crescimento de 21,4% no VBP na comparação com o ano passado, somando R$ 4,1 bilhões. Apesar da queda de área, produção e  produtividade, em decorrência do déficit hídrico, as cotações da pluma tiveram valorização de 47,2% em 2016. Na pecuária, a carne bovina, que responde por 18,8% do VBP, terá faturamento estável (-0,1%), de R$ 101,8 bilhões.
 As maiores quedas na pecuária ocorrerão nos suínos (4,2%) e na produção de leite (1,2%). A avicultura é o único setor da pecuária com estimativa de crescimento de receita. A produção de frango e de ovos devem ter altas de 1,7% e 4,6%, respectivamente. O desempenho é atribuído
à expansão de oferta, uma vez que os preços recuaram 2,2% em 2016 na comparação com o ano passado.
            O agronegócio oferece ao Brasil um grande diferencial em relação a muitos outros países de mundo, principalmente tendo-se em vista uma ótima perspectiva de futuro, uma vez que a população do planeta cresce a cada dia, estimando-se que em 2050 ultrapasse a cifra de 9 bilhões de habitantes.

Em razão desse e de outros fatores, não há nenhuma sobra de dúvida de que o Brasil tem grande potencial de crescimento e de um futuro promissor, desde que, é claro, elejamos dirigentes competentes e honestos para cuidar dos interesses do povo brasileiro.  

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