Como temos afirmado repetidas vezes nos nossos artigos, o
agronegócio brasileiro é de vital importância para manter ainda viva a economia
do País, notadamente em razão do grande superávit comercial que gera na balança
comercial da atividade, amenizando o impacto negativo nas contas externas. Para
que tenhamos uma ideia da importância desse segmento na nossa economia, vejamos
matéria encontrada no site do Globo Rural:
O Valor Bruto da
Produção (VBP) do setor agropecuário, que mede o faturamento da atividade
“dentro da porteira”, deve fechar 2016 com queda de 1,23% em relação ao ano
passado e totalizar R$ 542,2 bilhões, segundo a Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA). Este resultado é reflexo principalmente da queda da
safra de grãos e fibras, afetada tanto pela seca quanto pelo excesso de chuvas.
Como se vê, mesmo tendo havido redução de produção de
graus em 2016, o Brasil ainda vai conseguir um volume de produção considerado
alto, que além de garantir o abastecimento do mercado interno, gera expressivo
valor de receitas em forma de superávit comercial do agronegócio. Sobre o
assunto, vejamos ainda o diz a Revista Globo Rural:
A redução da produção
impactou diretamente o VBP agrícola, que deve ter projeção de receita de R$
340,4 bilhões nas 20 culturas analisadas, recuo de 1,9% na comparação com 2015,
o que representa quase R$ 7 bilhões a menos de faturamento. Já a estimativa
para a pecuária neste ano deve ficar inalterada em relação ao ano passado e
atingirá R$ 201,8 bilhões, com destaque para o crescimento da criação de
frangos e produção de ovos.
Responsável
por 23,5% do faturamento do setor agropecuário, a soja terá sua estimativa de
receita reduzida em 2,1% em relação a 2015, com total de R$ 126,9 bilhões, por
conta do recuo de 1,3% nos preços estre ano. No caso do milho, apesar da queda
de produção e produtividade, a valorização de 40,6% dos preços compensou o
desempenho do grão e o VBP do cereal em 2016 deve fechar em R$ 50,8 bilhões,
alta de 11,2% frente a 2015.
O fato é que o Brasil possui ainda muita terra produtiva que
pode ser explorada, clima favorável, água doce em abundância – 13% de toda a
água do mundo – e produtores com experiência e vontade de crescer. O maior
problema ainda continua sendo a deficiência na infraestrutura, como estradas,
portos e armazenamento. Falando sobre o produção de 2016, disse ainda a matéria
encontrada na Revista Globo Rural:
Para o algodão, a
projeção é de crescimento de 21,4% no VBP na comparação com o ano passado,
somando R$ 4,1 bilhões. Apesar da queda de área, produção e
produtividade, em decorrência do déficit hídrico, as cotações da pluma tiveram
valorização de 47,2% em 2016. Na pecuária, a carne bovina, que responde por
18,8% do VBP, terá faturamento estável (-0,1%), de R$ 101,8 bilhões.
As
maiores quedas na pecuária ocorrerão nos suínos (4,2%) e na produção de leite
(1,2%). A avicultura é o único setor da pecuária com estimativa de crescimento
de receita. A produção de frango e de ovos devem ter altas de 1,7% e 4,6%,
respectivamente. O desempenho é atribuído
à expansão de oferta,
uma vez que os preços recuaram 2,2% em 2016 na comparação com o ano passado.
O agronegócio oferece ao Brasil um
grande diferencial em relação a muitos outros países de mundo, principalmente
tendo-se em vista uma ótima perspectiva de futuro, uma vez que a população do
planeta cresce a cada dia, estimando-se que em 2050 ultrapasse a cifra de 9
bilhões de habitantes.
Em
razão desse e de outros fatores, não há nenhuma sobra de dúvida de que o Brasil
tem grande potencial de crescimento e de um futuro promissor, desde que, é
claro, elejamos dirigentes competentes e honestos para cuidar dos interesses do povo brasileiro.
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