'Organização Mundial do Comércio colocou fim no
subsídio à exportação. Subsídios, muitas vezes, tornam desleal a concorrência. (Site do Globo Rural).
O agronegócio brasileiro, apesar de
problemas na infraestrutura de transporte, é competitivo no mercado
internacional, tanto que cresce sucessivamente.
Essa notícia de corte de subsídio, ampliando
o poder de competitividade dos produtos agrícolas brasileiros no mercado externo,
no entanto, é muito bem vinda, principalmente agora, quando o país enfrenta uma
crise econômica de grande proporção. Sobre o assunto, vejamos o que encontramos
no site do Globo Rural:
“Uma notícia que repercutiu essa
semana foi o acordo da Organização Mundial do Comércio que põe fim aos
subsídios à exportação de produtos agrícolas. Os subsídios são uma ajuda que os
governos dão para baixar os custos de produção, o que muitas vezes torna desleal
a concorrência com países que não dão esse tipo de auxílio.
Acabar com os subsídios era uma luta
antiga da Organização Mundial do Comércio. A reunião que aprovou o acordo foi
no último fim de semana, em Nairóbi, no Quênia.”
Como se vê, ao longo do tempo, a
Organização Mundial do Comércio se debateu com a questão dos subsídios, que alguns
países oferecem aos seus produtores rurais, como forma de estimular a produção
interna, enfraquecendo, por consequência, o poder de competitividade de
produtos agrícola de países que não dão vantagens adicionais aos seus agricultores.
Sobre o assunto, fala ainda o Globo Rural:
“Quem comandou as negociações foi o
diretor-geral da OMC, o
embaixador Roberto Azevedo, que explica o que significa na prática esse acordo.
‘É um acordo até histórico porque
comparado com as regras na área industrial, nós estamos defasados em mais de 50
anos, são os subsídios mais distorcidos que temos e incidem diretamente nas
exportações. Estamos lutando por isso há décadas. A União Europeia ainda usa
para alguns produtos, o Canadá, a Noruega, a Suíça, mesmo os países em
desenvolvimento, como a Turquia, são vários países que dão’.
Para os países desenvolvidos, a medida
vale já a partir de janeiro de 2016.
Em Brasília, o acordo da OMC agradou o
governo. A mudança, nesse momento de crise, vai dar ao Brasil mais
competitividade no mercado internacional.
O Brasil não subsidia as exportações
agrícolas, mas vai ser beneficiado pelo fim da ajuda em outros países, como
explica o diretor de acesso a Mercados e Competitividade do Ministério da
Agricultura, João Rossi. ‘Vamos exportar mais, com melhores preços, com
destaque para o nosso café, açúcar, soja, carnes, milho’.”
De fato hoje o Brasil não oferece
mais subsídio aos seus produtores rurais, mas em tempos não muito remotos, a
agricultura brasileira era dependente de subsídio. Aliás, foi com base no
crédito agrícola subsídio que o agronegócio brasileiro ganhou fôlego e
tornou-se no segundo produtor de alimentos do planeta.
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