Como acaba de ser divulgado pelo
IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1% em 2017. Não é muito, mas pelo menos reverteu
a forte queda da economia dos últimos dois anos. Um segmento da economia, no
entanto, é importante que seja destacado em toda essa história: o agronegócio,
que teve um crescimento de 13% em 2017, puxando para cima o índice do PIB brasileiro.
A esse respeito, vejamos o que diz notícia que saiu no Jornal Nacional de 1º de
março de 2018:
A
agropecuária teve alta de 13% e foi de longe a principal responsável por essa
reação nos números. “Com o 1% de crescimento do PIB, 70% ou 0,7% foi devido à
agropecuária. Os outros 0,3% ficaram espalhados em 0,2% serviços, que apesar de
terem tido um crescimento bastante modesto no ano, de 0,3%, têm um peso muito
grande na economia”, explicou a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
O que pouco gente ainda não se deu
conta até hoje é que o agronegócio brasileiro, muito embora já seja de uma
robustez extraordinária, tem um grande potencial a ser explorado. E isso tem
uma importância enorme, uma vez que a população mundial cresce a cada ano,
prevendo-se que em 2050 ultrapasse a cifra dos nove bilhões de pessoas, que irão
demandar muito alimento para a sua subsistência. Eis o que diz outro ponto da
reportagem do Jornal Nacional:
E para festejar essa conquista da
agricultura o cardápio é obrigatório. A produção de milho cresceu
impressionantes 55%. Depois vieram a soja, com quase 20% e a laranja, com
8%. O desempenho do campo é ainda mais impressionante se comparado com o
da indústria, que ficou estagnada em 2017. Apesar de alguns avanços, o setor
como um todo não conseguiu compensar a indústria de construção, que andou na
contramão da economia e caiu 5%. O crescimento do PIB de 1% pode vir como um
alívio depois de dois anos de encolhimento, mas o número ainda é pequeno,
especialmente se comparado a outros países. O ranking do crescimento das
principais economias do mundo em 2017 é liderado pela Romênia. O Brasil aparece
em último lugar.
O mais estranho de tudo, no entanto,
é que muito embora o agronegócio tenha sido o sustentáculo da economia
brasileiro nos últimos anos, o Governo não tem feito a sua parte no sentido de
melhorar as estradas - indispensáveis para o escoamento da produção -, e solucionar
o problema crônico da falta de armazenamento, outra questão que afeta
sobremaneira o ânimo de muitos produtores rurais, que não dispõem de lugar para
guardar a sua produção para esperarem por melhores preços para as suas colheitas.
Esses são, em resumo, só alguns entraves para o nosso homem do campo.
Sobre o agronegócio brasileiro, o
que se pode garantir é que se trata de uma atividade altamente promissora, que assegura
ao Brasil uma posição de destaque no cenário mundial, já que hoje ostenta a
terceira colocação como produtor de alimento do planeta, havendo perspectiva,
segundo especialistas, de tornar-se o maior dentro de alguns anos.
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