O agronegócio brasileiro a cada dia
mostra a sua força e consolida a sua posição como celeiro mundial. E como
reiteradamente temos afirmado, o agronegócio no Brasil ainda tem grande
potencial de crescimento, devendo alcançar nos próximos 10 (dez) anos a
liderança mundial como exportador de alimentos. As expectativas de produção
para 2015 são altamente promissoras, como podemos comprovar pela notícia
encontrada no site http://agro.gazetadopovo.com.br/noticias/agricultura/milho-e-laranja-puxam-alta-na-previsao-do-ibge-para-a-safra-de-2015/.
Confiram:
“Graças ao clima mais
favorável, a previsão para safra de grãos em 2015 é de 209 milhões de
toneladas, 8,1% a mais do que no ano passado e um recorde histórico, conforme o
Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho, divulgado nesta
terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A
estimativa supera em 2,5 milhões de toneladas o volume da avaliação de junho.
O incremento na produção é explicado
principalmente pela expansão da área plantada de milho de segunda safra. No mês
passado, a estimativa chegou a 53,3 milhões de toneladas, alta de 5% em relação
a junho e avanço de 9,7% ante 2014. Antes chamada de ‘safrinha’, a produção do
milho de segunda hoje supera com folga a safra de verão, abocanhando 64% do
volume colhido em todo o país.
‘Os dados positivos refletem a
influência do Mato Grosso, onde houve prolongamento das chuvas, o que
beneficiou produção. O rendimento está excepcional’, explicou o engenheiro
agrônomo do IBGE, Carlos Antônio Barradas”.
Apesar de tudo, ainda temos muitas deficiências
de infraestrutura que prejudicam muito o desempenho da agricultura. São estradas
importantes para o transporte da produção em péssimas condições de uso, ferrovias,
como a Norte-Sul e a Transnordestina não concluídas e com obras paradas,
insuficiência de armazéns para a produção, dentre várias outras obras vitais para um
melhor desempenho do agronegócio. E o pior: a Região Nordeste há vários anos atolada
numa das piores secas dos últimos sessenta anos, sem que o Governo apresente
uma solução definitiva para esse grave problema. E como resultado do descaso do
Poder Público, a região do semiárido não consegue produzir. Sobre o assunto, vejamos
o que diz o Gazeta do Povo:
“No Nordeste, porém, a estiagem ainda
prejudica a colheita do feijão de primeira safra. A principal quebra ocorreu no
Ceará, onde a estimativa de volume produzido caiu a menos de 100 mil toneladas,
um recuo de 53,7% em relação a junho”.
Ainda bem que o país conta com as
outras regiões, que apesar das adversidades climáticas e das deficiências de infraestruturas,
conseguem produzir em grande quantidade, como bem informa o Gazeta do Povo.
Confiram:
“Apesar das chuvas no Sul, a produção de
trigo não sofreu grandes prejuízos. A safra do grão será recorde em 2015, com
7,210 milhões de toneladas, avanço de 17% em relação ao ano anterior. “Choveu
muito na região Sul, mas isso não trouxe prejuízo para a lavoura de trigo”,
garantiu Barradas.
Clima
As culturas no Sudeste foram
beneficiadas pelo clima favorável, com destaque para laranja e cana-de-açúcar.
No caso da fruta, além do volume de chuvas, a desvalorização do real ante o
dólar incentivou a produção, uma vez que o suco de laranja fica com preços mais
competitivos no exterior.
No levantamento divulgado hoje, a
produção de laranja foi avaliada em 16,2 milhões de toneladas, 9,3% acima do
volume produzido em 2014. São Paulo, o maior produtor, é o principal
responsável por esse crescimento, segundo o órgão.
No caso da cana-de-açúcar, além do
clima, o aumento da rentabilidade dos produtores incentivou o plantio. Com
isso, a produção este ano deve chegar a 703,2 milhões de toneladas, aumento de
2,1% em relação a 2014. Até junho, a indicação era de que a produção de cana
seria menor do que a do ano passado.
Só em julho, foram acrescentadas à
estimativa 24,9 milhões de toneladas. ‘Os dados foram influenciados por São
Paulo, cuja safra foi reavaliada para 368,2 milhões de toneladas, aumento de
7,2% frente ao mês anterior’, destacou Barradas. A produção paulista de cana
ainda registrou aumentos de área plantada, área a ser colhida e rendimento
médio.
‘Esse aumento de safra ocorre também em
função do preço do álcool, que aumentou a rentabilidade dos produtores. Agora,
é preciso também saber que no ano passado a falta de água reduziu muito a área
plantada de cana-de-açúcar. É uma cultura bem rústica, mas sente bastante a
estiagem’, explicou o engenheiro agrônomo”.
O
agronegócio brasileiro depende muito do mercado externo, por isso que uma queda
no valor da nossa moeda em relação ao Dólar favorece as exportações dos nossos
produtos, notadamente da soja, do café, da cana-de-açúcar, do franco e da carne bovina.
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