sábado, 13 de maio de 2017

O AGRONEGÓCIO RESPONDE HOJE POR UM QUARTO DO PIB BRASILEIRO




            Há muito tempo que venho afirmando que o agronegócio é vital para a economia brasileiro. Pelas estimativas do IBGE, o Brasil deverá produzir 220 milhões de toneladas de grãos em 2017, 20% a mais do que produziu em 2016, cujo valor bruto equivale a R$ 546 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Isso é de relevância capital para o nosso País, porque evitará que se encerre o terceiro ano consecutivo sem crescimento na economia. A esse respeito, vejamos o que diz a matéria encontrada no Site http://zh.clicrbs.com.br:

A safra de grãos em 2017 deverá ultrapassar os 220 milhões de toneladas, aumento de 20% em relação à colheita anterior e, o que é muito importante, na mesma área de 60 milhões de hectares. Isso propiciará também incremento na comercialização de máquinas e equipamentos agrícolas. O peso do campo em 2017 será de R$ 546 bilhões — estimativa de valor bruto de produção, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse valor evitará que nosso país encerre o terceiro ano consecutivo sem crescimento.

            E um fato de extrema relevância ainda é que esse crescimento de 20% na produção de grãos está ocorrendo sem aumento de área plantada, provando com isso que o nosso homem do campo vem assimilando bem a evolução em matéria de tecnologia agrícola, o que lhe permite aumentar a produção, evitando desmatamentos que poderiam comprometer o equilíbrio do meio ambiente.     

            Indiscutivelmente o Brasil tem uma vocação natural para o agronegócio, fato que o coloca em posição de vantagem em relação a muitos países. Por outro lado, ainda temos muitos entraves para continuarmos avançando, notadamente no que diz respeito à deficiência na infraestrutura de estradas, ferrovias e portos, na logística, na desburocratização das legislações trabalhista e tributária, seguro agrícola, qualificação mais rápida e constante da mão de obra e simplificação e pulverização no crédito rural.

            Apesar de tudo, não podemos deixar de reconhecer que muito já se fez e continua sendo realizado. É verdade que já poderíamos ter avançado muito mais, se contássemos com mais apoio do poder público, notadamente no sentido de melhorar a nossa infraestrutura e contribuir para uma melhor qualificação da mão de obra e simplificação e pulverização do crédito rural.

            Seja como for, o Brasil conta com muita terra produtiva, condições climáticas favoráveis e produtores qualificados, o que lhe permite que o agronegócio continue crescendo, mesmo com todas as adversidades já apontadas. Diz ainda a matéria  http://zh.clicrbs.com.br:

Está caindo por terra mais um mito, aquele em se afirmava que a agricultura ia bem somente da porteira para dentro. Ainda precisamos, urgentemente, avançar em infraestrutura, logística, desburocratização das legislações trabalhista e tributária, seguro agrícola, qualificação mais rápida e constante da mão de obra e simplificação e pulverização no crédito rural.
Mas é imperioso acrescentar que necessitamos, também, de mais tecnologia e inovação. E por falar em inovação é preciso lembrar de um aspecto fundamental. Para que acontecesse toda essa produção na mesma área de 60 milhões de hectares, há que se fazer um agradecimento à semente. 

            E é isso mesmo. Precisamos reconhecer que muito embora o Brasil já esteja entre os maiores produtores de alimento do planeta, ainda muito temos para crescer no agronegócio, o que certamente nos ajudará a alcançar uma melhor posição na economia mundial.   



     

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