Há muito tempo que venho afirmando
que o agronegócio é vital para a economia brasileiro. Pelas estimativas do IBGE,
o Brasil deverá produzir 220 milhões de toneladas de grãos em 2017, 20% a mais
do que produziu em 2016, cujo valor bruto equivale a R$ 546 bilhões, segundo o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Isso é de relevância capital
para o nosso País, porque evitará que se encerre o terceiro ano consecutivo sem
crescimento na economia. A esse respeito, vejamos o que diz a matéria
encontrada no Site http://zh.clicrbs.com.br:
A
safra de grãos em 2017 deverá ultrapassar os 220 milhões de toneladas, aumento
de 20% em relação à colheita anterior e, o que é muito importante, na mesma
área de 60 milhões de hectares. Isso propiciará também incremento na
comercialização de máquinas e equipamentos agrícolas. O peso do campo em 2017
será de R$ 546 bilhões — estimativa de valor bruto de produção, segundo o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse valor evitará que
nosso país encerre o terceiro ano consecutivo sem crescimento.
E um fato de extrema relevância ainda
é que esse crescimento de 20% na produção de grãos está ocorrendo sem aumento de área plantada, provando com isso que o nosso homem do campo vem
assimilando bem a evolução em matéria de tecnologia agrícola, o que lhe permite
aumentar a produção, evitando desmatamentos que poderiam comprometer o
equilíbrio do meio ambiente.
Indiscutivelmente
o Brasil tem uma vocação natural para o agronegócio, fato que o coloca em posição
de vantagem em relação a muitos países. Por outro lado, ainda temos muitos entraves
para continuarmos avançando, notadamente no que diz respeito à deficiência na
infraestrutura
de estradas, ferrovias e portos, na logística, na desburocratização das
legislações trabalhista e tributária, seguro agrícola, qualificação mais rápida
e constante da mão de obra e simplificação e pulverização no crédito rural.
Apesar de tudo, não podemos deixar de
reconhecer que muito já se fez e continua sendo realizado. É verdade que já poderíamos
ter avançado muito mais, se contássemos com mais apoio do poder público, notadamente
no sentido de melhorar a nossa infraestrutura e contribuir para uma melhor qualificação
da mão de obra e simplificação e pulverização do crédito rural.
Seja como for, o Brasil conta com muita
terra produtiva, condições climáticas favoráveis e produtores qualificados, o que
lhe permite que o agronegócio continue crescendo, mesmo com todas as adversidades
já apontadas. Diz ainda a matéria http://zh.clicrbs.com.br:
Está caindo por terra mais um mito, aquele
em se afirmava que a agricultura ia bem somente da porteira para dentro. Ainda
precisamos, urgentemente, avançar em infraestrutura, logística,
desburocratização das legislações trabalhista e tributária, seguro agrícola,
qualificação mais rápida e constante da mão de obra e simplificação e
pulverização no crédito rural.
Mas é imperioso acrescentar que
necessitamos, também, de mais tecnologia e inovação. E por falar em inovação é
preciso lembrar de um aspecto fundamental. Para que acontecesse toda essa produção
na mesma área de 60 milhões de hectares, há que se fazer um agradecimento à
semente.
E é isso mesmo. Precisamos reconhecer
que muito embora o Brasil já esteja entre os maiores produtores de alimento do planeta,
ainda muito temos para crescer no agronegócio, o que certamente nos ajudará a alcançar
uma melhor posição na economia mundial.
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