Uma reportagem do Estadão, datada de 16.09.2014, afirma que o "Brasil reduz a pobreza extrema em 75%, diz FAO". Sem dúvida nenhuma é um feito louvável. Essa informação, por mais otimista que nos possa parecer, confessamos que não nos convence, simplesmente porque no Brasil ninguém deveria passar fome. É, mas as estimativas indicam que mais de sete milhões de brasileiros ainda vivem na mais absoluta miséria. Falando a respeito do assunto, encontramos uma publicação de 18.12.2014 da Revista Veja. Confiram:
"Um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de 'insegurança alimentar', constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, os casos mais graves de fome atingiram 3,2% (2,1 milhões) dos domicílios, o que equivale a 7,2 milhões de habitantes.
Mesmo assim, o Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013 divulgado nesta quinta-feira mostrou que o porcentual de brasileiros que passavam fome ou estiveram perto de passar fome caiu, enquanto a proporção de domicílios com acesso adequado aos alimentos aumentou nos últimos anos."
Precisamos refletir bem sobre essa informação. Como se vê, apesar dos alardeados dados de que o Brasil avançou nas políticas públicas de combate à fome, o que até certo ponto é verdadeiro, ainda existem hoje mais de sete milhões de brasileiros que passam dificuldades para encontrar o que comer. Isso é muito sério. E talvez aí esteja a explicação para a onda de violência que assola hoje as grandes cidades brasileiras.
O fato é que a situação da pobreza no Brasil ainda é extremamente preocupante. E algo nos garante que tudo isso é fruto de políticas públicas equivocadas que se sucedem ao longo dos anos, uma vez que o Brasil dispõe de riquezas suficientes para alimentar adequadamente todos os brasileiros. O que não se justifica é vivermos num País que é o segundo maior exportador de alimentos do mundo, com mais de sete milhões de pesssoas sem ter o que comer.
Alardeia-se muito a redução da fome ocorrida nos últimos anos, mas não adotam as medidas adequadas para acabar de uma vez por todas com essa miséria que envergonha a todos nós brasileiros. Não questionamos a importância de programas como o Bolsa Família. Na atual conjuntura, entendemos que são importantes sim, mas precisamos ir além. O Bolsa Família é temporário. O povo pobre precisa de algo concreto, palpável, não passageiro.
Interessante é que no Brasil todos os Governos sabem que a má distribuição das riquezas do campo é um problema que precisa ser resolvido, mas ninguém toma uma decisão palpável para a questão da reforma agrária. Nem mesmo os Governos do Partido dos Trabalhadores, dos quais muito se esperava nesse particular, quase nada fizeram em prol das causas dos trabalhadores.rurais. E esse problema é sério. Alguém um dia terá que atacá-lo, sob pena de continuarmos ad eternum convivendo com essa miséria de hoje.
Mas não é só isso. Sem Educação Pública de qualidade também não conseguiremos avançar muito no combate à miséria. A questão é como educar bem essa parcela de excluídos da sociedade que sequer dispõe do que comer. E aí vem outra indagação. Há como educar bem esse povo, sem antes fazer uma melhor distribuição de riquezas, ou teremos que primeiro distribuir as riquezas para depois investir na Educação? Não somos especialistas no assunto, mas entendemos que é possível trabalharmos conjuntamente as duas questões. Infelizmente não estamos fazendo nem uma coisa nem outra. E em assim sendo, certamente não avançaremos tão cedo. É uma pena que um País como o nosso, com tanto potencial para crescer e desenvolver-se, fique ao reboque de políticos corruptos e inescrupulosos, que alimentam a miséria como meio para se perpetuarem no poder. A respeito das ações para combater a fome no Brasil informou ainda o Estadão em 16.09.2014:
"O Mapa da Fome 2013, apresentado na manhã desta terça-feira (16), em Roma, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), mostra que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema - classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012.
No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%. Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões de pessoas vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia."
Como podemos ver, muito embora tenha sido anunciado que tivemos no Brasil uma significativa redução nos índices de pobreza, ainda se estima que mais de 16 milhões de pessoas vivam na pobreza, o equivalente a 8,4% da população brasileira, que vivem com menos de U$$ 2 por dia. E isso, convenhamos, ainda é um dado estarrecedor.
Segundo informou ainda o Estadão, "O relatório da FAO mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do país nessa área. Não por acaso, foi criado pelo então ministro do governo Lula, José Graziano, hoje diretor-geral da FAO".
Acreditamos que ninguém em sã consciência esteja feliz com esse estado de coisas, por isso fazemos um apelo para que todos reflitam sobre essa questão. Pensem bem: esses irmãos, que vivem na miséria, são todos brasileiros como nós. E por que não podem usufruir das riquezas do nosso País? Reflitam bem sobre isso enquanato é tempo.
"Um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de 'insegurança alimentar', constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, os casos mais graves de fome atingiram 3,2% (2,1 milhões) dos domicílios, o que equivale a 7,2 milhões de habitantes.
Mesmo assim, o Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013 divulgado nesta quinta-feira mostrou que o porcentual de brasileiros que passavam fome ou estiveram perto de passar fome caiu, enquanto a proporção de domicílios com acesso adequado aos alimentos aumentou nos últimos anos."
Precisamos refletir bem sobre essa informação. Como se vê, apesar dos alardeados dados de que o Brasil avançou nas políticas públicas de combate à fome, o que até certo ponto é verdadeiro, ainda existem hoje mais de sete milhões de brasileiros que passam dificuldades para encontrar o que comer. Isso é muito sério. E talvez aí esteja a explicação para a onda de violência que assola hoje as grandes cidades brasileiras.
O fato é que a situação da pobreza no Brasil ainda é extremamente preocupante. E algo nos garante que tudo isso é fruto de políticas públicas equivocadas que se sucedem ao longo dos anos, uma vez que o Brasil dispõe de riquezas suficientes para alimentar adequadamente todos os brasileiros. O que não se justifica é vivermos num País que é o segundo maior exportador de alimentos do mundo, com mais de sete milhões de pesssoas sem ter o que comer.
Alardeia-se muito a redução da fome ocorrida nos últimos anos, mas não adotam as medidas adequadas para acabar de uma vez por todas com essa miséria que envergonha a todos nós brasileiros. Não questionamos a importância de programas como o Bolsa Família. Na atual conjuntura, entendemos que são importantes sim, mas precisamos ir além. O Bolsa Família é temporário. O povo pobre precisa de algo concreto, palpável, não passageiro.
Interessante é que no Brasil todos os Governos sabem que a má distribuição das riquezas do campo é um problema que precisa ser resolvido, mas ninguém toma uma decisão palpável para a questão da reforma agrária. Nem mesmo os Governos do Partido dos Trabalhadores, dos quais muito se esperava nesse particular, quase nada fizeram em prol das causas dos trabalhadores.rurais. E esse problema é sério. Alguém um dia terá que atacá-lo, sob pena de continuarmos ad eternum convivendo com essa miséria de hoje.
Mas não é só isso. Sem Educação Pública de qualidade também não conseguiremos avançar muito no combate à miséria. A questão é como educar bem essa parcela de excluídos da sociedade que sequer dispõe do que comer. E aí vem outra indagação. Há como educar bem esse povo, sem antes fazer uma melhor distribuição de riquezas, ou teremos que primeiro distribuir as riquezas para depois investir na Educação? Não somos especialistas no assunto, mas entendemos que é possível trabalharmos conjuntamente as duas questões. Infelizmente não estamos fazendo nem uma coisa nem outra. E em assim sendo, certamente não avançaremos tão cedo. É uma pena que um País como o nosso, com tanto potencial para crescer e desenvolver-se, fique ao reboque de políticos corruptos e inescrupulosos, que alimentam a miséria como meio para se perpetuarem no poder. A respeito das ações para combater a fome no Brasil informou ainda o Estadão em 16.09.2014:
"O Mapa da Fome 2013, apresentado na manhã desta terça-feira (16), em Roma, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), mostra que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema - classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012.
No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%. Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões de pessoas vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia."
Como podemos ver, muito embora tenha sido anunciado que tivemos no Brasil uma significativa redução nos índices de pobreza, ainda se estima que mais de 16 milhões de pessoas vivam na pobreza, o equivalente a 8,4% da população brasileira, que vivem com menos de U$$ 2 por dia. E isso, convenhamos, ainda é um dado estarrecedor.
Segundo informou ainda o Estadão, "O relatório da FAO mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do país nessa área. Não por acaso, foi criado pelo então ministro do governo Lula, José Graziano, hoje diretor-geral da FAO".
Acreditamos que ninguém em sã consciência esteja feliz com esse estado de coisas, por isso fazemos um apelo para que todos reflitam sobre essa questão. Pensem bem: esses irmãos, que vivem na miséria, são todos brasileiros como nós. E por que não podem usufruir das riquezas do nosso País? Reflitam bem sobre isso enquanato é tempo.
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