Segundo notícia encontrada no site do
MPF, o lançamento da Campanha Internacional de Combate à Corrupção está sendo divulgada
em 21 países, visando a mobilização de jovens para dizerem 'não' ao desvio do
dinheiro público, além de conscientizá-los sobre a importância do Ministério
Público no combate à corrupção
No nosso entender, é uma bela
campanha. E o melhor ainda é que a iniciativa tenha partido do Ministério
Público Federal, uma Instituição que dispõe de um quadro de profissionais
altamente qualificado, tem credibilidade e certamente contará com o apoio do
povo brasileiro, que já não aguenta mais conviver pacificamente com tanta
injustiça, quando o crime diz respeito a desvio de recursos públicos.
O MPF está de parabéns pela
iniciativa. Cabe a nós agora, cidadãos brasileiros, fazermos a nossa parte,
buscando informações e denunciando todo e qualquer desvio de recurso público do
qual tenhamos conhecimento. Só assim a campanha terá êxito. Vamos fazer a nossa
parte, exigindo ética dos gestores públicos e punição exemplar para aqueles que
insistem na prática de crime de corrupção. Sobre a Campanha do MPF, confiram a
notícia encontrada no site da Instituição:
“Vinte e um países unidos no combate à
corrupção. Esse é o objetivo da campanha #CORRUPÇÃONÃO, realizada pelo
Ministério Público Federal (MPF) em parceria com a Associação Ibero-Americana
de Ministérios Públicos (Aiamp). A ação visa ampliar o debate sobre o combate à
corrupção, além de conscientizar as pessoas sobre o papel do Ministério Público
no enfrentamento a este tipo de crime.
A campanha #CORRUPÇÃONÃO tem foco na
internet e visa atingir, principalmente, jovens de 16 a 33 anos. A ideia é
explorar as redes sociais com o uso das hashtags #CORRUPÇÃONÃO e #CORRUPCIÓNNO.
A escolha do público-alvo levou em conta o potencial mobilizador da rede e da
indignação dos jovens em torno do assunto.
Segundo o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, pesquisas recentes da Transparência Internacional
apontam que os jovens são os mais incomodados com a corrupção. “Eles também são
os mais dispostos a encarar as mudanças culturais necessárias ao enfrentamento
da corrupção”, explicou. Ele ressaltou, ainda, que esta é uma oportunidade para
reforçar o papel do Ministério Público brasileiro no combate à corrupção nas
esferas cível, criminal e, ainda, na recuperação de ativos.
O lançamento da campanha, que terá
versões em português e espanhol, será feito em todos os países participantes.
Para o sucesso e o alcance do público durante os dois meses de duração, foram
criadas diferentes estratégias de engajamento. "Nosso objetivo é atrair o
público para, junto ao MPF, dizer 'não' à corrupção”, reforçou a procuradora da
República Anna Carolina Resende, do Centro de Comunicação Integrada (CCI).
Os Ministérios Públicos dos países que
integram a Aiamp têm forte atuação no combate à corrupção. A campanha foi um
compromisso de Rodrigo Janot na gestão como presidente da associação. Durante a
22ª Assembleia-Geral da Aiamp, em novembro do ano passado, no Uruguai, ele
apresentou três propostas de campanha publicitária. Por unanimidade, foi
escolhida a opção de declarar "não à corrupção", considerada a mais
adequada em função da visibilidade e clareza da mensagem.
Engajamento – A campanha, que tem como foco a
comunicação digital, contará com um hotsite, uma fanpage no Facebook, conta no
Twitter e banners web. Entretanto, o suporte das mídias tradicionais é
fundamental para fortalecer a mensagem da campanha. Para isso, foram produzidos
vídeos e spots de rádio com duração de um minuto e de 30 segundos, mobiliários
urbanos, cartazes e adesivos de veículos.
Desvio de verbas – O Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) afirma que a corrupção é o maior obstáculo ao
desenvolvimento econômico e social no mundo. A entidade estima que, a cada ano,
pelo menos US$1 trilhão são gastos em subornos, enquanto cerca de US$ 2,6
trilhões são desviados. A soma é equivalente a mais de 5% do PIB mundial.
A campanha reforça que é preciso dizer
'não' à corrupção, por menor que ela seja, em todos os lugares: em família, nas
ruas, nas conversas informais. Anna Carolina reforça que o sucesso do movimento
#CORRUPÇAONÃO depende da participação de todos. ‘É importante destacar que
comportamentos simples como furar fila, falsificar carteirinhas de estudante,
ou subornar um agente de trânsito, por exemplo, também são atos de corrupção.
Nosso objetivo maior é mostrar que a mudança ética em favor da sociedade começa
nas atitudes de cada um’, explica.
Segundo informou o Jornal o Povo, “No
Ceará, será criado ainda um Núcleo de Combate à Corrupção para investigar
especificamente essa modalidade. Em pouco mais de dois anos, o MPF ajuizou 328
ações de improbidade administrativa no Estado.” Como se vê, o MPF do Ceará já
vem se mobilizando, tanto que, em pouco mais de dois anos já ajuizou, segundo
informações da Instituição, mais de 328 ações de improbidade administrativa no
Estado. Essa informação, por si só, já diz muito sobre o volume de recursos desviados dos cofres públicos.
Segundo informou ainda o Jornal o
Povo, “Essa é a primeira etapa de uma série de modificações no órgão que
buscará oferecer mais transparência nas ações contra a corrupção e
conscientizar a sociedade sobre a necessidade de denunciar desvios e de refutar
práticas corruptivas. Além do Brasil, a campanha será feita em outros 20 países
da América Latina e da América Central.” Resta agora torcer para que o MPF
consiga êxito na sua campanha, já que isso é hoje o que o povo mais quer: dar
um basta nessa praga chamada corrupção.
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