Muito embora o Brasil tenha hoje visíveis
dificuldades na economia, este fato, por si só, não impede que o agronegócio prospere.
Como reiteradamente temos afirmado, o agronegócio é “a ilha de prosperidade
brasileira”. E não é tão somente algo do momento. O futuro do nosso país
encontra um porto seguro no bom desempenho das atividades do campo. A respeito
da estimativa de crescimento da soja na safra 2015/2016, informou o Globo
Rural:
“Mesmo diante de um financiamento mais
caro e um custo mais alto de produção, o sojicultor brasileiro deve ter uma
safra lucrativa no ciclo 2015/2016. A avaliação foi feita pelo representante do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Warren Preston, durante
o 7º Congresso Brasileiro de Soja,
em Florianópolis (SC). O fator determinante, assim como ocorreu na safra
2014/2015, deve ser a taxa de câmbio, com o dólar se mantendo fortalecido
diante do real.”
No que diz respeito à agricultura de
exportação, o que muito interessa ao Governo brasileiro, a soja é o produto agrícola
que há anos lidera o ranking das vendas para o mercado internacional. E como
explicou o representante do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA),
Warren Preston, durante o 7º Congresso Brasileiro de Soja, o fator determinante
para esse crescimento deve ser a taxa de câmbio.
Quando
o Dólar sobe em relação ao Real, há um barateamento dos produtos brasileiros no
mercado externo, favorecendo, desse modo, as nossas exportações. Muito embora
estejamos aqui expondo particularmente a questão da soja, esse fato favorece
todos os demais produtos agropecuários, como algodão, café, cana-de-açúcar,
milho, carne bovina, franco, dentre outros, que são vendidos para o mercado
internacional. Portanto, a crise interna, nesse particular, não interfere negativamente
no volume de negócios para outros países, com os quais o Brasil tem transações
comerciais. O Globo Rural esclareceu ainda:
“Para a produção brasileira, o USDA trabalha com um
cenário de aumento de 3,2% na área plantada de soja na próxima safra, chegando
a 32,5 milhões de hectares. A colheita deve chegar a 97 milhões de toneladas,
contra um volume calculado em 94,5 milhões na safra 2014/2015. De acordo com
Ritter, caso os números sejam confirmados, seria o nono ano seguido de aumento de superfície
semeada com a oleaginosa no território brasileiro.
‘Mesmo com os preços mais baixos, a soja trará lucratividade no Brasil por causa da desvalorização do real. O produtor brasileiro ainda terá uma produção mais lucrativa que a de algodão ou que a de milho de primeira safra. Acho que o Brasil tem vantagens competitivas na soja. Ainda que o custo de produção suba, estará competitiva. O Brasil consegue aumentar suas exportações mesmo com a dificuldade logística’, disse o especialista.
‘Mesmo com os preços mais baixos, a soja trará lucratividade no Brasil por causa da desvalorização do real. O produtor brasileiro ainda terá uma produção mais lucrativa que a de algodão ou que a de milho de primeira safra. Acho que o Brasil tem vantagens competitivas na soja. Ainda que o custo de produção suba, estará competitiva. O Brasil consegue aumentar suas exportações mesmo com a dificuldade logística’, disse o especialista.
Com uma área plantada de 32,5 milhões
de hectares e uma produção de 97 milhões de toneladas, a soja destaca-se pelo
gigantismo dos números que apresenta. E não é para menos: isso representa
praticamente a metade de toda a produção de grãos do Brasil, que gira hoje em
torno de 200 milhões de toneladas. Esses números, por si só, já dizem muito
sobre a importância da soja para o agronegócio brasileiro.
E que ninguém se engane. O
agronegócio brasileiro deverá continuar crescendo por muito tempo ainda. O
crescimento da população mundial e o deslocamento de populações pobres - que migram
do campo para as cidades, em países como a China e a Índia -, são fatores que
asseguram a estabilidade e evolução das exportações do agronegócio brasileiro.
Nunca podemos perder de vista, no
entanto, que os produtores brasileiros ainda sofrem muito com a precariedade da
infraestrutura, o que encarece o custo dos produtos, e, consequentemente, pode
até, em algumas situações, inviabilizar a produção. Em razão disso, o Governo
precisa fazer a parte dele. E esperamos que o faça.
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