O agronegócio brasileiro, apesar da
crise na economia, não para de crescer. E o mais surpreendente é que o aumento
na produção não é decorrência da expansão da área plantada, mas principalmente
de ganhos de produtividade. A respeito dessa matéria, vejamos o que encontramos
no site do Globo Rural:
“A
sexta estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e
oleaginosas totalizou 205,8 milhões de toneladas, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor ficou 6,7% acima do
número obtido em 2014 e 0,7% superior à avaliação de maio.
De acordo com a pesquisa, a estimativa
da área a ser colhida é de 57,5 milhões de hectares, uma alta de 1,9% frente à
área colhida em 2014, com diminuição de 45.827 hectares em relação ao mês
anterior (-0,1%).”
Como podemos ver, enquanto a área
plantada tem uma estimativa de aumento de tão somente 1,9%, o crescimento da
produção é previsto para 6,7%, mostrando que os nossos produtores investem em tecnologia
do campo. E é isso que faz com que os produtos brasileiros consigam
competitividade no mercado internacional. E a maior prova dessa nossa
afirmação, comprova-se pelo ganho de produtividade na soja, o principal produto
agrícola da pauta de exportação do Brasil. Sobre o assunto nos informa o Globo
Rual:
“Os três principais produtos desse
grupo: arroz, o milho e a soja, somados, representaram 91,9% da estimativa da
produção e responderam por 86,1% da área a ser colhida. Na comparação com o ano
anterior, houve avanço de 5,5% na área da soja, de 0,8% na área do milho. Na
área de arroz, houve redução de 3,5%. No que se refere à produção, houve
acréscimos de 1,9% para o arroz, 11,6% para a soja e de 2,0% para o milho.”
E o bom da estimativa do IBGE é que a
Região Nordeste tem se tornado produtora de cereais, leguminosas e oleaginosas,
com estimativa de produção para 2015 de 18,1 milhões de toneladas, ficando pouco abaixo da Região
Sudeste, cuja produção é estimada em 18,7 milhões de tonelada. Essa informação
encontramos no site do Globo Rural:
“Na análise regional, o volume da
produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte
distribuição: Centro-Oeste, 85,7 milhões de toneladas; região Sul, 77,4 milhões
de toneladas; Sudeste, 18,7 milhões de toneladas; Nordeste, 18,1 milhões de
toneladas, e Norte, 6,0 milhões de toneladas.”
E é por resultados animadores como
esses que o IBGE nos mostra que ainda podemos acreditar no futuro do nosso
país. O Brasil, como um dos maiores produtores de alimento do planeta, jamais
poderá ser considerado como um país de categoria inferior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário