O Brasil é vocacionado para as
atividades do campo. Aqui nós temos uma vasta área de solo produtivo, clima
favorável e a maior reserva de água doce do mundo. Por outro lado, ainda somos
deficientes em infraestrutura de armazenamento e transporte. Apesar de tudo, num
período de 20 (vinte) anos, mais do que triplicamos a nossa produção de grãos,
pulando de menos 60 milhões de toneladas no início da década de 1990, para 204,3
milhões, estimadas para a próxima safra.
É em razão desses dados, que, segundo o
relatório apresentado pela FAO, o país tem grandes possibilidades de superar os
Estados Unidos em relação à produção de alimentos e tornar-se o maior produtor do planeto. Sobre essa notícia, vejamos
o que encontramos no site do Jornal O Povo:
“O Brasil está em condições de superar
os Estados Unidos no futuro e se transformar no maior produtor de alimentos e
bens agrícolas do mundo - segundo um relatório apresentado pela FAO e pela
OCDE.
O relatório anual sobre perspectivas
agrícolas 2015-2024 elaborado pelas duas organizações tem um capítulo especial
para o Brasil. Nele, o documento aponta as oportunidades do país para continuar
incrementando sua produtividade e abastecer a demanda crescente de proteínas
que haverá no mundo na próxima década, principalmente na Ásia.
‘O país está posicionado entre as dez
maiores economias em nível mundial e é o segundo fornecedor mundial de
alimentos e produtos agrícolas. O Brasil está preparado para se transformar no
maior produtor. Nos próximos dez anos, as colheitas do Brasil devem continuar
crescendo pelo aumento da produção e da área agrícola’, diz o texto da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).”
Essas informações precisam ser
comemoradas. Não somos um país qualquer. Se o mundo hoje já depende da agricultura
brasileira, muito mais dependerá ainda num futuro próximo, já que a população do planeta
continua crescendo, e países como a China e a Índia, com o irreversível
processo de industrialização, cada vez mais necessitarão dos nossos produtos
agrícolas.
O Brasil jamais poderá desprezar
essa sua maior riqueza, que é o agronegócio. E esse legado, muito embora muitos
ainda contestem, nos foi deixado pelos Governos do Regime Militar, que
acreditaram na nossa potencialidade para o agronegócio e investiram grandes
somas de recursos nessa área. Informou ainda o Jornal O Povo:
“A estimativa é de uma superfície plantada
com os principais cultivos de 69,4 milhões de hectares para 2024. Segundo dados
oficiais, o Brasil plantará 57,5 milhões de hectares e colherá cerca de 204,3
milhões de toneladas de grãos neste ano.
O setor agropecuário lidera as
exportações e é a principal fonte de divisas do país. Além disso, tem um papel
central para articular políticas públicas, como as que ajudaram o Brasil a sair
do mapa da fome. ‘O Brasil precisa erradicar a fome e a miséria nessa geração’,
disse Alan Bojanic, representante da FAO.”
Como bem falou o representante da
FAO, Bojanic, “o Brasil precisa erradicar a fome e a miséria nessa geração”,
Aliás, muito antes dele se posicionar sobre isso, nós já havíamos tomado uma
posição a respeito, tanto que decidimos pesquisar e elaborar a nossa Dissertação
de Mestrado, que versa sobre o assunto. Nunca nos conformamos com essa realidade cruel de termos brasileiros que ainda passem fome. Segundo ainda o Jornal O Povo:
“O país deve, porém, equilibrar essa
expansão. Segundo o relatório da FAO-OCDE, apesar da a nos preços das
matérias-primas, essa expansão acontecerá, graças à desvalorização do real e a
uma melhora da produtividade. ‘Esse crescimento deve ocorrer de forma
sustentável’, frisou o diretor da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva”.
Redação O
Povo Online com informações da AFP
O diretor da FAO, o brasileiro José
Graziano da Silva, é um estudioso do assunto, tendo ótimos trabalhos a respeito.
E o mais importante da visão do brasileiro é que ele não se prende tão somente
à análise pelo lado positivo. Ele igualmente analise a questão pelo lado
negativo.
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