Quando se fala de Nordeste, uma das
coisas que primeiro surge na cabeça das pessoas é a imagem da seca, da
desolação, da fome, da pobreza. E tudo isso, infelizmente, tem muito de verdade.
O Nordeste ainda é duramente castigado pela seca, notadamente nos últimos anos,
problema que poderia ser amenizado caso fossem concluídas as obras de
transposição das águas do Rio São Francisco.
Apesar de tudo, as pessoas precisam
saber que no Nordeste não existem só seca e miséria. A Região hoje tem grandes
áreas produtoras de soja, de milho e de frutas e verduras, principalmente no Oeste
da Bahia, Sul e Baixo Parnaíba no Maranhão e Sul do Piauí, além do pólo de
irrigação de Petrolina no Pernambuco. A esse respeito, vejamos notícia
encontrada no site da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Maranhão:
“O
levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado, semana
passada, mostrou que a produção de soja, mais uma vez, se destaca na safra
maranhense de grãos 2013/2014, que prevê uma colheita de 3,7 milhões de
toneladas de arroz, milho, feijão, soja e algodão. Nos últimos 10 anos, o
aumento da produção de soja mais que dobrou no Maranhão. Em 2003/2004 foram
colhidas 750 mil toneladas do grão, que para a safra deste ano, prevê uma
colheita de 1,8 milhão de toneladas.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Cláudio Azevedo, acredita que o aumento deve-se, também, à abertura de novas fronteiras agrícolas no estado e aos investimentos que o governo estadual está fazendo no setor produtivo. ‘Hoje, além das regiões Sul e do Baixo Parnaíba, que já tem uma agricultura consolidada, vemos o aumento do plantio de soja em outros municípios maranhenses, como é o caso de Grajaú e Buriticupu’, informou Cláudio Azevedo.
Em relação à área plantada, há 10 anos os plantios de soja ocupavam uma área de 305 mil hectares no Maranhão, com uma produtividade média de colheita de 2.459 quilos por hectare. Atualmente essa produtividade atinge 2.971 quilos, numa área de plantio estimada em 621.200 hectares.”
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Cláudio Azevedo, acredita que o aumento deve-se, também, à abertura de novas fronteiras agrícolas no estado e aos investimentos que o governo estadual está fazendo no setor produtivo. ‘Hoje, além das regiões Sul e do Baixo Parnaíba, que já tem uma agricultura consolidada, vemos o aumento do plantio de soja em outros municípios maranhenses, como é o caso de Grajaú e Buriticupu’, informou Cláudio Azevedo.
Em relação à área plantada, há 10 anos os plantios de soja ocupavam uma área de 305 mil hectares no Maranhão, com uma produtividade média de colheita de 2.459 quilos por hectare. Atualmente essa produtividade atinge 2.971 quilos, numa área de plantio estimada em 621.200 hectares.”
O
Estado da Bahia é hoje o maior produtor de soja da Região Nordeste. E tem ainda
uma grande produção de milho e algodão. Sobre essa matéria, vejamos noticia encontrada no
site www.noticiasagricolas.com.br:
“Na região Oeste da Bahia, os
produtores rurais finalizam a colheita da soja e a produção deverá totalizar
4,17 milhões de toneladas, de acordo com estimativa da Aiba (Associação de
Irrigantes do Oeste da Bahia). Após as preocupações iniciais com o clima mais
seco, principalmente em janeiro, as chuvas observadas em fevereiro contribuíram
para a recuperação das lavouras.
Com isso, a produtividade média das
lavouras da oleaginosa ficou em 49 sacas do grão por hectare, conforme destaca
o diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia. ‘A estiagem do
início do ano nos assustou, mas o bom nível de umidade gerou uma compensação em
algumas plantações. No total, cerca de 1.420 milhão de hectares foram semeados
com a soja nesta temporada’, afirma.”
No que diz respeito à produção de
soja no Piauí, o aumento da área plantada é uma realidade a cada ano. E as
notícias são animadoras, como se vê pela publicação encontrada no site http://g1.globo.com/economia/agronegocio:
“É na região dos Cerrados onde se
concentram as maiores fazendas de soja do Piauí. A área total plantada no
estado é de 630 mil hectares, 18% a mais que na última safra.
Desde o fim do ano passado tem chovido
bem na região, o que tornou as condições naturais favoráveis ao desenvolvimento
da soja. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), este ano, o Piauí registrou um aumento na produção em 110% em relação à
última safra. A produção estimada pelo IBGE é de 1,935 milhão de grãos.
Gregori Sandes é diretor de uma
fazenda, onde foram plantados cerca de 15 mil hectares de soja. A expectativa é
colher 49 mil toneladas do produto. ‘Pelo que a gente tem apurado, vai ser um
dos melhores anos aqui no Piauí. Temos margem de segurança e pretendemos
investir cada vez mais.’”
Se há cerca de vinte ou trinta anos
alguém falasse que a Região Nordeste um dia produziria mais grãos do que a
Sudeste, com certeza ninguém acreditaria. E hoje isso já é uma realidade. E aqui
falamos tão somente de alguns grandes pólos produtores de soja. Existem outras
culturas que igualmente são exploradas com sucesso na Região, como é o caso da
cultura de uva e de verduras no pólo de irrigação de Petrolina no Pernambuco,
que foi objeto, inclusive, de uma bonita reportagem recente do Globo Repórter. E
para encerrar a nossa matéria, trazemos aqui uma notícia encontrada no site do
Jornal Diário de Pernambuco, que confirma essa realidade vivida hoje pela
Região Nordeste. Confiram:
“A
produção de grãos do Nordeste deve ultrapassar a do Sudeste em 2015 pela
primeira vez na série histórica do Levantamento Sistemático da Produção
Agrícola, iniciado em 1990 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). ‘A produção do Sudeste está prejudicada pela estiagem pelo segundo ano
consecutivo’, justificou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de
Agropecuária do IBGE.
Segundo o levantamento de fevereiro, a produção do Nordeste será 23,617 mil toneladas superior à do Sudeste. ‘O Nordeste tem aquela visão otimista, ele não sabe ainda se vai colher, mas ele está plantando’, ponderou o gerente do IBGE. A distribuição do volume de produção em 2015 ficou em 80,6 milhões de toneladas no Centro-Oeste; em 75,7 milhões de toneladas no Sul; em 18,9 milhões de toneladas no Nordeste; em 18,8 milhões de toneladas no Sudeste; e em 5,5 milhões de toneladas no Norte. Em relação a 2014, houve elevação de 20,4% na região Nordeste, de 5,1% no Sudeste, de 7,0% no Sul e 0,4% no Norte.
Já a região Centro-Oeste apresentou diminuição de 2,8% em relação à produção do ano anterior. ‘O Centro-Oeste caiu em termos de volume, mas em termos de valor deve aumentar, porque optou-se por uma cultura de menor volume, a soja, em detrimento do milho. Mas a soja tem valor maior", explicou Andreazzi. Em 2015, o Mato Grosso figura como maior produtor nacional de grãos com uma participação de 23,3%, seguido pelo Paraná (18,4%) e Rio Grande do Sul (16,2%). Somados, os três Estados representam 57,9% da safra nacional.”
Segundo o levantamento de fevereiro, a produção do Nordeste será 23,617 mil toneladas superior à do Sudeste. ‘O Nordeste tem aquela visão otimista, ele não sabe ainda se vai colher, mas ele está plantando’, ponderou o gerente do IBGE. A distribuição do volume de produção em 2015 ficou em 80,6 milhões de toneladas no Centro-Oeste; em 75,7 milhões de toneladas no Sul; em 18,9 milhões de toneladas no Nordeste; em 18,8 milhões de toneladas no Sudeste; e em 5,5 milhões de toneladas no Norte. Em relação a 2014, houve elevação de 20,4% na região Nordeste, de 5,1% no Sudeste, de 7,0% no Sul e 0,4% no Norte.
Já a região Centro-Oeste apresentou diminuição de 2,8% em relação à produção do ano anterior. ‘O Centro-Oeste caiu em termos de volume, mas em termos de valor deve aumentar, porque optou-se por uma cultura de menor volume, a soja, em detrimento do milho. Mas a soja tem valor maior", explicou Andreazzi. Em 2015, o Mato Grosso figura como maior produtor nacional de grãos com uma participação de 23,3%, seguido pelo Paraná (18,4%) e Rio Grande do Sul (16,2%). Somados, os três Estados representam 57,9% da safra nacional.”
Um fato igualmente relevante
revelado por essa notícia do Diário de Pernambuco é que o Mato Grosso figura
hoje como o maior produtor nacional de grãos com uma participação de 23,3%, seguido
do Paraná com 18,4% e do Rio Grande do Sul com 16,2%. Esse destaque de Mato
Grosso era impensável até bem pouco tempo, já que a Região Centro-Oeste até
início da década de 1960 era inexpressiva nesse particular. Tudo que acabamos
de revelar aqui é fruto de investimentos em pesquisas e tecnologia. Dentre em breve,
outras surpresas virão.
2 comentários:
excelente matéria
obrigado pelo bom artigo.
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