Acerca do futuro da
candidatura de Marina Silva ainda reinam muitas controvérsias a respeito. A favor da sua
disputa, segundo especialistas, contam a comoção pela morte de Eduardo Campos,
o deseja de mudança de grande parte da população, o baixo índice de rejeição da candidata –
tão somente de 10% -, curva crescente nas pesquisas de intenção de votos, carisma,
conhecimento por parte do eleitor e espaço na mídia e nos debates.
Segundo matéria encontrada
no Jornal O Povo, Marina poderá sustentar bons índice de aceitação. Vejamos
parte da matéria:
“Se a subida de Marina Silva (PSB) na
cotação eleitoral já era esperada por analistas e adversários, a consistência
de seu crescimento já é vista com mais cautela no ambiente político. Há
fragilidades a serem exploradas e tempo suficiente – 36 dias – para mudanças
repentinas. Apesar disso, a aposta geral captada pelo O POVO entre cientistas
políticos e parlamentares é de que Marina tem potencial para sustentar bons
índices, levar a disputa para o 2º turno ou, nas hipóteses mais otimistas,
virar o jogo contra Dilma Rousseff (PT) logo na primeira etapa do pleito.
Além da baixa rejeição (10%, segundo
o Ibope) e da curva crescente no gráfico das intenções de voto, o suposto
desejo de cerca de 70% do eleitorado por mudanças, apontado pelas pesquisas,
seria a onda na qual Marina pode surfar para garantir sustentação, conforme
avalia o cientista político e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Valmir Lopes.”
Como é possível vê, alguns
fatores pesam a favor de Marina. Acontece, porém, que nem tudo é favorável.
Contra a candidatura dela pesa o fato de pertencer a um partido político com
menos estrutura de que os outros dois principais concorrentes, o PT e o PSDB.
Por outro lado, enfrenta ainda resistência interna no próprio partido, é considerada “contraditória”
e “evasiva” em alguns temas, além de possuir fragilidades físicas que podem limitar o seu trabalho no curso da campanha.
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