domingo, 13 de julho de 2014

A INFLAÇÃO ARREFECE PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA, GRAÇAS AS BOAS NOTÍCIAS VINDAS DO CAMPO



           

            O custo da alimentação ainda tem grande peso no bolso das famílias de baixa de baixa, por isso que o comportamento da safra agrícola, que reflete diretamente nos preços de determinados produtos do campo, influencia o poder de compra de determinados segmentos de consumidores.     

            Em razão disso, o aumento ou diminuição da produção de determinados produtos agrícola reflete diretamente na inflação. Felizmente, como as expectativas de produção no campo são favoráveis, a inflação arrefeceu, favorecendo milhões de famílias que ganham até 2,5 salários mínimos. Vejamos a seguir notícia encontrada no site do Jornal Diário do Nordeste:    
       
“Rio. Diante da menor pressão nos preços de alimentos, a inflação percebida pelas famílias de baixa renda (até 2,5 salários mínimos) desacelerou em junho. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,35%, ante 0,58% em maio, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já as diárias em hotéis ficaram mais caras, na esteira da Copa do Mundo, impedindo alívio mais intenso.

Os alimentos subiram 0,08% no mês passado, a menor taxa já registrada em 2014. A queda nos preços de hortaliças e legumes foi o que mais influenciou o resultado. Ficaram mais baratos tomate (-9,49%), batata-inglesa (-12,16%), cebola (-8,11%) e alface (-5,11%). Essas reduções são ainda mais importantes no caso das famílias de baixa renda, uma vez que esses itens têm um peso maior no orçamento.
Conta de luz

Num alívio momentâneo, a tarifa de eletricidade residencial subiu 0,28%, menos do que os 3,94% de maio. No orçamento das famílias de baixa renda, o peso do item é ainda maior do que na média dos consumidores brasileiros.

As tarifas de ônibus urbano, por sua vez, tiveram queda de 0,22% em junho. O fim do impacto do reajuste nos medicamentos também contribuiu para a desaceleração da inflação no mês passado. Por outro lado, as roupas e as tarifas de telefone móvel ficaram mais caras, e as diárias de hotéis deram um salto de 9,35%, impulsionadas pela realização da Copa do Mundo no País.

Contribuição benéfica

A boa notícia é que os alimentos continuarão a dar contribuição benéfica à inflação, disse o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. ‘No curtíssimo prazo, os alimentos devem continuar desacelerando, ainda que em menor escala’.

A realização de boas safras e a percepção de que a estiagem do início do ano não provocou tantas perdas quanto era esperado ajudam a reduzir a pressão sobre os preços desses itens

Tendência

Apesar disso, a taxa em 12 meses do IPC-C1, que ficou em 6,02% até junho, deve continuar ganhando força. Isso porque a taxa de julho de 2013 foi muito baixa e deve ser substituída por uma alta entre 0,10% e 0,15%. "A situação de 2014 é de inflação mais alta do que o percebido em 2013", disse André Braz. Mesmo assim, ainda fica abaixo da inflação percebida pelas famílias em geral, com renda entre 1 e 33 salários mínimos. O chamado IPC-Br ficou em 6,55% nos 12 meses até junho.”

            A queda da inflação para o consumidor de baixa renda, no entanto, não alivia tão somente o bolso dessas pessoas. Alivia, principalmente, a pressão sobre a campanha eleitoral da presidente Dilma. Para ela não poderia haver notícia melhor.



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