Com essa estimativa do IBGE fica
claro que, apesar da anunciada crise na economia brasileira, o agronegócio
continua crescendo. Como reiteradamente temos afirmado, a atividade rural no
Brasil é extremamente promissora, uma vez que temos abundância de terras
férteis, clima favorável e água. O nosso maior entrave ainda continua sendo as grandes distâncias entre os locais de produção e os portos, bem como a deficiência na infraestrutura de transporte, fato que carece
demasiadamente o custo da produção. Para ilustrar melhor essa informação,
confiram a matéria encontrada no site do Globo Rural:
“A primeira estimativa de 2015 para a
safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão,
amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol,
sorgo, trigo e triticale) atingiu 201,3 milhões de toneladas, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estimativa da área a ser colhida é
de 57,2 milhões de hectares, uma alta de 1,6% em relação à área colhida em
2014, de 56,3 milhões de hectares. Os três principais produtos deste grupo,
arroz, milho e soja, somados, representaram 91,6% da estimativa da produção e
responderam por 85,4% da área a ser colhida.
Em relação ao ano anterior, houve
acréscimo de 3,5% na área da soja e redução 1,3% na área de arroz e de 0,3% na
área do milho. Quanto à produção, houve acréscimos de 3,3% para o arroz, 10,5%
para a soja e diminuição de 2,9% para o milho.”
Como
é possível se ver, o Governo brasileiro sempre prioriza a produção voltada para
o mercado externo, tanto que a estimativa da produção de soja aponta para um
crescimento de 10,5%. Enquanto isso o milho, que se destina basicamente ao
mercado interno, pode ter uma queda de 2,9% na produção.
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