O diretor de negócio da Galvão
Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, preso preventivamente na operação Lava Jato
desde 10 de novembro passado, vai continuar na prisão. O desembargador
convocado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) Newton Trisotto negou
liminar em que a defesa pedia que ele fosse posto em liberdade.
Essa é mais uma decisão firme e
coerente da Justiça no sentido de manter presos os envolvidos na Operação
Lava-Jato. Sobre a decisão, confiram a notícia publicada hoje no site do STJ:
“Erton
Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia, preso
preventivamente na operação Lava Jato desde 10 de novembro passado, vai
continuar na prisão. O desembargador convocado para o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) Newton Trisotto negou liminar em que a defesa pedia que fosse
colocado em liberdade.
Segundo o
decreto de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro, depoimentos de
Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa apontam a participação da empresa Galvão
Engenharia no cartel de empreiteiras que fraudaram e superfaturaram licitações
da Petrobras, tendo Fonseca como seu representante direto.
Trisotto
justificou a necessidade de manutenção da prisão preventiva pela garantia da
ordem pública, para manter a ordem na sociedade abalada pela prática de um
delito. ‘Nos últimos 20 anos, nenhum fato relacionado à corrupção e à
improbidade administrativa, nem mesmo o famigerado 'mensalão', causou tanta
indignação, tanta repercussão danosa e prejudicial ao meio social quanto esses
sob investigação na operação Lava Jato, que a cada dia revela novos escândalos’,
afirmou.
O
desembargador convocado observou ainda que os atos imputados a Fonseca foram
individualizados no decreto de prisão, devidamente fundamentado segundo os
requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal.
O mérito
do habeas corpus será julgado pela Quinta Turma do STJ, em data que ainda será
definida.
Leia a
íntegra da decisão, publicada no Diário
da Justiça Eletrônico desta quinta-feira (19).”
O fato é que a Operação Lava-Jato vem sendo conduzida
pelo Juiz Sérgio Moro, que tem demonstrado competência, coragem e disposição
para conduzi-la. Por isso que o Juiz, merecidamente recebeu o título de cidadão
do ano. Esperamos que ele faça jus à homenagem que recebeu e imprima rigor nas
investigações e punições de todos os envolvidos na corrupção da Petrobras. Isso
é o que todos nós mais queremos.
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