"Polícia da Itália desconhece paradeiro e inicia
busca para monitorar ex-diretor do BB, condenado por envolvimento
no mensalão. (Site Estadão)
“ROMA - A
instância máxima da Justiça na Itália autorizou nesta quinta-feira, 12, a
extradição ao Brasil do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato,
condenado por envolvimento no mensalão. O Ministério da Justiça do
país deve ordenar ainda nesta quinta que ele volte à prisão, em Modena. Com o
posicionamento, a Corte de Cassação em Roma reverteu a decisão de primeira
instância de rejeitar o envio do ex-diretor de volta ao País e aceitou as
garantias dadas pelo governo brasileiro de que a integridade física de
Pizzolato será assegurada.
A
Interpol já foi acionada e lançou na manhã desta quinta uma operação para
monitorar o brasileiro. Num primeiro momento, a organização internacional
informou que já sabia onde estava o acusado, mas depois de consultar a polícia
italiana, se deu conta que, de fato, seu paradeiro não era conhecido. A falta
de informação pode levar uma nova caçada a Pizzolato. Cabe ao Ministério da
Justiça dar o sinal verde para a prisão.
O
julgamento ocorreu nessa quarta-feira, 11, em Roma, mas a sentença foi
pronunciada apenas nesta manhã. Pela decisão da Corte, ‘existem condições para
a extradição’, numa referência à situação das prisões no Brasil, e das
garantias dadas pelo governo.”
No
meio de tantas notícias envolvendo corrupção na Petrobras, a informação de que
mais um corrupto deve pagar pelos seus crimes não deixa de ser alvissareira. A
questão é que entre esse julgado da Corte italiana e a volta de Pizzolato ao
Brasil ainda temos um longo caminho a percorrer. A partir de agora, a matéria saiu da esfera jurídica e passou para a política. E aí não sabemos se o processo irá andar com a agilidade que gostaríamos.
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