O agronegócio
brasileiro a cada ano que passa prova que tem fôlego para crescer, mesmo no
meio das adversidades no mercado internacional e com as deficiências de
infraestrutura de estradas, de vias fluviais, de ferrovias e de portos.
Não
é à toa que já afirmamos noutros artigos que o agronegócio é a maior e mais
promissora riqueza brasileira. De fato o é. O nosso país tem terras férteis e
água em abundância e condições climáticas que favorecem a produção agrícola e a
criação de animais. O Governo, no entanto, nem sempre faz a sua parte, quando não conclui obras vitais para atividade agropecuária, como as Ferrovias
Norte-Sul e Transnordestina, só para citar dois exemplos. Apesar de tudo, o
país consegue bons resultados na atividade, capazes de amenizar o impacto
negativo na balança comercial, alavancando valiosas divisas para o mercado
brasileiro. Sobre o assunto, confiram notícia encontrada na Uol Economia:
“O Brasil
teve safra recorde em 2014, com produção total de cereais, leguminosas e
oleaginosas de 192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística). O resultado é 2,4% maior que a safra nacional de
2013, que foi 188,2 milhões de toneladas, e confirma previsão feita pelo IBGE
em dezembro.
Os dados
fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de
dezembro, divulgado nesta sexta-feira (9) pelo instituto.
Para 2015,
as projeções indicam novo recorde de produção. A previsão para a produção de
cereais, leguminosas e oleaginosas em 2015 é de uma safra de grãos de 202,9
milhões de toneladas, 5,2% superior à safra de 2014.
Soja é destaque
A
produção de soja em 2015, tal como em 2014, deverá ser destaque, reflexo dos
preços que, apesar de terem baixado no último ano, permanecem bastante
favoráveis quando comparados a outras commodities.”
O
agronegócio brasileiro começou a tomar fôlego a partir dos Governos Militares,
que incentivaram a produção através de crédito rural subsidiado, assistência
técnica e extensão rural, políticas de preços mínimos e armazenamento, além de
obras de infraestrutura, como a construção de grandes rodovias, o que favoreceu
a abertura de fronteiras agrícolas nas Regiões Centro-Oeste e Norte do país. Em
razão disso, Estado como o de Mato Grosso, que até o final da década de 1950
nada produzia, é hoje o maior produtor de soja brasileiro, com participação de
28,4% do total colhido. A esse respeito, vejam o que diz ainda a notícia da Uol
Economia:
“Mato
Grosso deverá ser o maior produtor de soja do país este ano, com participação de
28,4% do total colhido, o equivalente a 27,3 milhões de toneladas.
As
estimativas da área a ser colhida aumentaram 6,6% em relação a 2013 (52,8
milhões), passando para 56,3 milhões de hectares, mas recuaram 0,1% em relação
às estimativas de novembro.
Arroz,
milho e soja, os três principais produtos desse grupo, representaram 92% da
estimativa de produção e responderam por 84,9% da área a ser colhida.
Em
relação a 2013, houve acréscimos de 516 hectares na área plantada de arroz e de
2,4 milhões de hectares na área da soja. A estimativa para a colheita do milho
foi reduzida em 0,5%, para 83.399 hectares.
Quanto à
estimativa de produção, em relação a 2013 houve acréscimos de 3,3% para o
arroz, 5,8% para a soja e diminuição de 2,2% para o milho.
As
previsões e levantamentos de safra realizadas pelo IBGE referem-se ao período
entre janeiro e dezembro. Já as pesquisas da Conab (Companhia Nacional de
Abastecimento), além de apresentarem metodologias diferentes, são feitas
tomando como base o ano-safra brasileiro, que vai de outubro de um ano a
setembro do ano seguinte.”
(Com
Agência Brasil)
Como tivemos a oportunidade de
falarmos noutros artigos, o Brasil caminha para ser, dentro de no máximo 15
anos - se o Governo não atrapalhar e ajudar com política agrícola consistente e
com obras de infraestrutura -, o maior produtor de alimentos do planeta.
O agronegócio, indiscutivelmente, é
ainda quem segura a economia brasileira. Por isso que o Governo, se tiver
preocupação com o futuro do país, nunca poderá perder de vista todo o complexo
que diz respeito ao agronegócio.
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