sábado, 3 de janeiro de 2015

AGRONEGÓCIO INICIA O ANO COM A PERSPECTIVA DE RETOMADA DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE E MILHO PARA O MERCADO CHINÊS



            O mercado da China tem sido nos últimos anos um dos principais destinos das exportações brasileiras. E isso não se limita tão somente aos produtos do agronegócio. A Vale, por exemplo, tem sido duramente afetada com a queda nas vendas da sua produção por conta do desaquecimento da economia daquele país.  

            A boa notícia é que o vice-presidente Chinês, Li Yuanchao, no encontro que teve ontem, 02 de janeiro de 2015, com a presidente Dilma Rousseff, indicou a disposição de seu país em ampliar as importações de produtos manufaturados do Brasil e comprometeu-se em agilizar o processo de normalização para as exportações de carne brasileira para a China. Informou também a conclusão dos estudos para a liberação das importações chinesas de milho brasileiro. Sobre essa matéria, confiram a notícia encontrada no Blog do Planalto:

“Além disso, Dilma demonstrou satisfação com o interesse de empresas chinesas em investir em ferrovias no Brasil e considerou ‘promissor’ o diálogo Brasil-Peru-China para a viabilização da Ferrovia Transcontinental. A Presidenta Dilma Rousseff também qualificou como positiva a escolha de Xangai como sede do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics.

Já o vice-presidente Li Yuanchao indicou a disposição da China em ampliar as importações de produtos manufaturados do Brasil e comprometeu-se em agilizar o processo de normalização para exportações de carne brasileira para a China. Informou também a conclusão dos estudos para a liberação das importações chinesas de milho brasileiro.”

            Se houver a confirmação das intenções do Governo e de empresários chineses, o agronegócio brasileiro terá muito a ganhar. Primeiro com a  promessa do Governo da China de agilizar o processo de normalização para exportações de carne brasileira para aquele país; e segundo com a informação de que já foram concluídos os estudos para a liberação das importações chinesas de milho brasileiro.

            Por fim, igualmente de extrema relevância diz respeito à demonstração de interesse de empresas chinesas em investir em ferrovias no Brasil. Essa notícia é alvissareira, tanto para o agronegócio que tem hoje no escoamento da produção um grande gargalho, quanto para a economia brasileira como um todo, já que isso significa a entrada de capital estrangeiro no país destinado a investimento, suprindo assim uma carência com a qual nos debatemos há muito tempo. Agora só nos resta aguardar e torcer para que as promessas do vice-presidente da China sejam concretizadas.

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