quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

POLÍCIA FEDERAL PEDE QUEBRA DO SIGILO FISCAL DAS EMPRESAS DE YOUSSEF EM SP



            O que nos admira nesse episódio todo não é o fato de a Polícia Federal ter pedido agora a quebra do sigilo fiscal das empresas de Youssef em São Paulo, mas as razões por que isso já não havia sido feito bem antes, já que desde março de 2014 que ele se encontra preso. No nosso entendimento, de há muito que essa providência já havia sido adotada. De qualquer modo, o importante é que as investigações sejam rigorosas e os responsáveis pelos desvios devidamente punidos. Sobre a quebra do sigilo fiscal de Youssef, confiram notícia encontrada no site da Revisto ISTOÉ:

“A Polícia Federal pediu à Justiça Federal a quebra do sigilo fiscal das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef formalmente situadas no município de São Paulo. O pedido foi protocolado dia 15 de dezembro pelo delegado Eduardo Mauat da Silva, que integra a força tarefa da PF para a Operação Lava Jato.

A PF pretende que a Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de São Paulo entregue cópias de todas as notas fiscais emitidas pelas empresas do doleiro no período de 2004 a 2014.

Youssef é personagem central do esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobrás. Suas empresas de 'papel' (sem atividade real) foram usadas, segundo a PF e a Procuradoria da República, para ocultar e movimentar valores ilícitos que teriam sido destinados, inclusive, a partidos políticos e a parlamentares.” 

            Segundo informações encontradas no site do Estadão, a PF pretende que a Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de São Paulo entregue cópias de todas as notas fiscais emitidas pelas empresas do doleiro no período de 2004 a 2014 .

Como todos sabemos, Youssef é a figura principal do esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobras. Suas empresas de ‘papel’, como são chamadas aquelas sem atividade real, foram usadas, segundo a PF e a Procuradoria da República, para ocultar e movimentar valores ilícitos que teriam sido destinados, inclusive, a partidos políticos e a parlamentares.

Noutra oportunidade, a PF já havia solicitado a quebra do sigilo bancário das empresas de Youssef – CSA Project Finance Consultoria e Intermediação de Negócios Empresariais, GFD Investimentos, MO Consultoria Comercial e Laudos Estatísticos, Empreiteira Rigidez e RCI Software e Hardware.

Na representação à Justiça, em que pede o acesso aos dados tributários dessas empresas, a PF alega que a medida é necessária porque a Prefeitura paulistana não entregou cópias das notas fiscais emitidas.

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