O que nos admira nesse episódio todo
não é o fato de a Polícia Federal ter pedido agora a quebra do sigilo fiscal
das empresas de Youssef em São Paulo, mas as razões por que isso já não havia
sido feito bem antes, já que desde março de 2014 que ele se encontra preso. No nosso
entendimento, de há muito que essa providência já havia sido adotada. De
qualquer modo, o importante é que as investigações sejam rigorosas e os responsáveis
pelos desvios devidamente punidos. Sobre a quebra do sigilo fiscal de Youssef,
confiram notícia encontrada no site da Revisto ISTOÉ:
“A Polícia Federal pediu à Justiça
Federal a quebra do sigilo fiscal das empresas de fachada do doleiro Alberto
Youssef formalmente situadas no município de São Paulo. O pedido foi
protocolado dia 15 de dezembro pelo delegado Eduardo Mauat da Silva, que integra
a força tarefa da PF para a Operação Lava Jato.
A PF pretende que a Secretaria
Municipal de Finanças da Prefeitura de São Paulo entregue cópias de todas as
notas fiscais emitidas pelas empresas do doleiro no período de 2004 a 2014.
Youssef é personagem central do
esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobrás. Suas empresas de
'papel' (sem atividade real) foram usadas, segundo a PF e a Procuradoria da
República, para ocultar e movimentar valores ilícitos que teriam sido
destinados, inclusive, a partidos políticos e a parlamentares.”
Segundo informações encontradas no
site do Estadão, a PF pretende que a Secretaria Municipal de Finanças da
Prefeitura de São Paulo entregue cópias de todas as notas fiscais emitidas
pelas empresas do doleiro no período de 2004 a 2014 .
Como todos sabemos, Youssef é a figura
principal do esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobras. Suas
empresas de ‘papel’, como são chamadas aquelas sem atividade real, foram
usadas, segundo a PF e a Procuradoria da República, para ocultar e movimentar
valores ilícitos que teriam sido destinados, inclusive, a partidos políticos e
a parlamentares.
Noutra oportunidade, a PF já havia
solicitado a quebra do sigilo bancário das empresas de Youssef – CSA Project
Finance Consultoria e Intermediação de Negócios Empresariais, GFD
Investimentos, MO Consultoria Comercial e Laudos Estatísticos, Empreiteira
Rigidez e RCI Software e Hardware.
Na representação à Justiça, em que
pede o acesso aos dados tributários dessas empresas, a PF alega que a medida é
necessária porque a Prefeitura paulistana não entregou cópias das notas fiscais
emitidas.
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