domingo, 15 de dezembro de 2013
AGRONEGÓCIO CRESCE 3,56% EM 2013: produção de soja em ascensão há 8 anos seguidos
"O agronegócio brasileiro é responsável por 33% do PIB (Produto Interno Bruto), 42% das exportações e 37% dos empregos do país. Uma atividade que envolve tantos números positivos só poderia ser considerada o setor mais importante da economia do Brasil." (www.plannernegocios.com.br).
Segundo as estimativas dos especialistas de mercado, 2014 será o oitavo ano seguido de resultado positivo para os produtores brasileiros de soja. É, sem dúvida nenhuma, uma notícia animadora, considerando que a soja é o principal produto do agronegócio na pauta de exportação brasileira. E o mais importante é que o agronegócio como um todo continua em ascensão. Para 2013 as previsões são bem acolhedoras. Notícia publicada em 12 de dezembro de 2013 no site do AgroOlhar confirma isso. Senão vejamos: “O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio pode encerrar o ano de 2013 em R$ 1,02 trilhão, com um crescimento de 3.56%. O resultado é positivo se considerada a queda do ano anterior. A previsão consta de um documento elaborado pela Confederação Nacional da agricultura (CNA) e divulgado nesta quarta-feira (11.12), em Brasília, pela presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).” Esse indicativo, no entanto, não nos surpreende, uma vez que o agronegócio brasileiro se encontra numa rota de plena ascensão, não havendo mais como retroagir, salvo em caso de crise mundial de grande proporção, o que não se tem em vista no momento. No Globo Rural, por sua vez, encontramos matéria que confirma as informações do AgroOlhar, afirmando que “A renda dos produtores brasileiros de soja em 2014 será positiva pelo oitavo ano consecutivo, ‘mas a lucratividade será menor que a de 2013 em função do brutal aumento dos custos da lavoura, por conta especialmente dos preços dos defensivos, que este ano são os grandes vilões dos custos altos’, avalia Flavio de França Junior, analista da empresa de consultoria Safras & Mercado.” Eis aí uma questão que preocupa: os preços dos defensivos agrícolas. De qualquer modo, segundo ainda o Globo Rural, “De acordo com ele, a favor do mercado, estão as vendas antecipadas, que foram realizadas a preços remuneradores, maior tecnologia e clima positivo. ‘Nosso último levantamento mostra que 35% da safra nova já foi comercializada’, diz Junior, acrescentando que o perfil de preços para mercado interno em 2014 aponta para uma media próxima de R$ 48 por saca no Sul e no Sudeste, perto de R$ 58 na época da colheita. ‘O País avança em termos de produção e teremos renda positiva, mas o perfil será mais conservador’, diz o analista. No mercado de soja atualmente existem duas forças que saltam aos olhos dos analistas. A primeira é a pressão vinda pelo lado da oferta, pelo acúmulo de safras positivas: ‘se nós confirmarmos a safra sulamericana cheia, teremos a terceira grande safra mundial positiva’, diz. E há ainda a possibilidade de os norteamericanos, lá por volta de abril e maio, optarem preferencialmente pela soja na safra de verão. ‘Então, do lado da oferta, as variáveis jogam o preço para baixo’, comenta. Do outro lado, você tem a questão da demanda, com os números da Europa reagindo, a Ásia crescendo de maneira forte, a própria China recuperando o volume de compras, fazendo um contraponto de demanda sólida em relação ao aumento da oferta.” Como se conclui pelas informações prestadas pelo Globo Rural não há nada de assustador para o produtor de soja, uma vez que, se por um lado tem a questão do crescimento da produção, por outro lado, tem-se a recuperação do mercado europeu e asiático, que pode absorver a produção brasileira. Apesar de alguns gargalhos, todos os dados apontam para resultados positivos para a safra de 2014, considerando que a área plantada será 5% maior em relação ao ano passado – cerca de 1,5 milhão de hectares, com crescimento homogêneo em todos os estados da Federação, com peso maior na região do Maranhão Piauí e Tocantins, segundo informações do Globo Rural, que esclarece ainda que “Um perfil até agora positivo. ‘Se fala muito em ferrugem e da lagarta, mas as pragas podem trazer perdas regionais e perdas de renda para o produtor, sem contudo alterar de forma significativa o contexto da safra, que se encaminha para uma safra cheia’, avalia Junior. Em relação ao clima, nenhuma anomalia prevista para a safra, podendo ocorrer uma ou outra perda regional, sem alteração do panorama geral.” Portanto, o agronegócio continua sendo o ouro brasileiro, podendo ter crescimento ainda melhores, dependendo da política agrícola do Governo.
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