sábado, 21 de dezembro de 2013

AGRONEGÓCIO EM ASCENSÃO, COM A CANA-DE-AÇÚCAR E A SOJA DECOLANDO NA PRÓXIMA SAFRA

"O mais recente levantamento mensal de intenção de plantio divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) - que projeta um aumento de 4,8% na safra brasileira de grãos (a produção na safra 2013/14 deve alcançar 195,9 milhões de toneladas, 9 milhões de toneladas mais do que na safra 2012/13) - indica que o agronegócio continuará a desempenhar papel vital para evitar a deterioração ainda mais acentuada da balança comercial do País." (INTELOG)
No geral, a safra agrícola de 2013/2014 apresenta estimativas animadoras, com destaque para a produção de algodão, cana-de-açúcar e soja. Segundo o Globo Rural. “A safra de grãos e de algodão na região oeste da Bahia deve alcançar 8,7 milhões de toneladas em 2013/14, de acordo com projeção da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia (Aiba), em sua primeira estimativa de safra. O resultado corresponde a um aumento de 41% em relação ao período anterior, quando a região colheu apenas 6,15 milhões de t, prejudicada pela estiagem. A soja, que tem 98% das lavouras já semeadas, deve registrar aumento de 4,4% na área plantada, para 1,31 milhão de hectares. A produção da oleaginosa deve alcançar 4,4 milhões de toneladas.” O agronegócio brasileiro mantém em ascensão as perspectivas de crescimento para a próxima safra de 2013/2014, pelo menos é o que indicam as previsões de aumento de produção para as culturas de algodão, cana-de-açúcar e da soja. Já quanto ao café, as previsões indicam queda de safra e de área plantada, em razão de condições climáticas adversas, como irregularidades nas chuvas e aumento de temperatura nos Estados do Espírito Santos e Minas, e geadas no Paraná. No entanto, enquanto o café perde um pouco em termos de produção, a cana-de-açúcar e a soja, produtos de grande peso na balança comercial do Brasil, terão acentuados aumentos na produção. Como todos sabem, o Brasil é o maior produtor mundial de café e de cana-de-açúcar, produtos com larga tradição nos negócios internacionais, uma vez que ao longo do tempo foram eles que seguraram as exportações do país. Hoje a soja apresenta o maior volume de exportação. A respeito das perspectivas para a safra de café de 2013/2014, vejamos o que encontramos no site do Globo Rural: “A colheita de café neste ano deve chegar a 49,15 milhões de sacas de 60 quilos no Brasil. A projeção foi divulgada nesta sexta-feira (20/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A quarta estimativa de safra do produto aponta para uma redução de 3,3% em relação ao ciclo anterior. De acordo com a Conab, a bienalidade interferiu na queda do volume produzido, já que o ciclo é de baixa. ‘Isso ocorreu na maioria das áreas de café arábica. Outro fator que interferiu na queda foi a continuação do regime de chuvas bastante irregular e a manutenção das altas temperaturas na maioria dos estados produtores, além de geadas no Paraná’, informa a Companhia, em nota. A maior redução foi observada no café robusta, que teve queda de 12,95%, seguida pelo arábica, com 0,15%. Estimada em 38,29 milhões de sacas, o arábica corresponde a 77,9% do volume produzido no país. O maior produtor é Minas Gerais (27,38 milhões de sacas).
Já a produção do robusta, contabilizada em 10,86 milhões de sacas, representa 22,1% do total nacional. O maior produtor é o Espírito Santo (8,2 milhões de sacas). Em relação à área plantada, o café está em 2,311 milhões de hectares, 0,76% inferior à safra passada. Desse total, 295,173 mil (12,8%) estão em formação e 2,016 milhões (87,2%) em produção.
‘O estudo confirma também a tendência de redução na diferença entre a alta e a baixa bienalidade nas últimas safras, em razão da maior utilização da mecanização, aliada às inovações tecnológicas, às exigências do mercado, à qualidade do produto e à boa gestão da atividade’, avalia a Conab.” A queda na produção do café não terá maiores repercussões nos negócios brasileiros no que diz respeito à balança comercial, considerando que - se por um lado o Brasil perde com a diminuição da safra do café -, por outro lado ganha com o acentuado crescimento da produção da cana-de-açúcar e da soja, produtos, que somados, representam grande fatia das exportações brasileiras. Quanto às perspectivas para a safra de cana-de-açúcar para 2013/2014, vejam o que afirma o Globo Rural: “A safra 2013/2014 de cana-de-açúcar produzida no Brasil deve alcançar 659,85 milhões de toneladas, com um aumento de 12% em comparação com as 588,92 milhões de toneladas do período anterior. Os dados fazem parte do terceiro levantamento, divulgado nesta sexta-feira (20/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília (DF). Conforme o levantamento, a área de corte também teve crescimento e passou de 8,485 milhões para 8,811 milhões de hectares. A estimativa do porcentual de recuperação da produtividade média das lavouras alcançou 7,9%, em virtude da renovação de áreas e das condições climáticas que contribuíram positivamente para os canaviais, principalmente da região Centro-Sul. Segundo a Conab, a recuperação ocorreu, principalmente, em São Paulo e nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Alguns destes Estados apresentaram também mais investimentos do que na safra passada e expandiram suas áreas. O etanol, sobretudo, e o açúcar melhoraram o desempenho. A produção total de etanol subiu 16,98%, podendo passar de 23,64 bilhões para 27,66 bilhões de litros. O etanol anidro, destinado à mistura com gasolina, tem alta de 19,04%, elevando de 9,85 bilhões para 11,73 bilhões de litros. O etanol hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", cresce 15,51% e eleva a marca de 13,79 bilhões de litros para 15,93 bilhões.” Como podemos comprovar, no que diz respeito à produção de cana-de-açúcar e a de soja os números são deveras animadores. E isso é altamente positivo, tendo em vista que, além de melhor abastecer o mercado interno, propicia excedentes para o mercado externo, fator preponderante para o equilíbrio da balança comercial do país. O agronegócio brasileiro, sem dúvida nenhuma, é uma atividade altamente promissora, por isso que o Governo precisa cuidar bem dela, visando um futuro melhor para as futuras gerações.

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