O
prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro, e mais cinco pessoas tiveram a prisão
preventiva decretada na tarde da sexta-feira (7) pelo Tribunal de Justiça do
Amazonas (TJ-AM). A acusação é pelos crimes de exploração sexual de
adolescentes e crianças, além de favorecimento à prostituição.
O
desembargador Djalma Martins da Costa acatou
recomendação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), tendo a decisão
sido cumprida na tarde de hoje, 08 de fevereiro de 2014, porque o Prefeito se apresentou
voluntariamente à Polícia. Para melhor esclarecer a matéria, vejamos notícia publicada
no Jornal A Crítica:
“Com um mandado de prisão
expedido pela justiça do Amazonas, o prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP),
se entregou à polícia na tarde deste sábado (8). Acusado de usar o poder e
influência política no segundo município mais rico do Amazonas, para explorar sexualmente
meninas menores de idade, ele foi primeiro à sede da Delegacia Geral,
localizada no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus, sendo em seguida
encaminhado ao Comando de Policiamento de Área (CPA), também na Zona
Centro-Oeste.
Cinco pessoas suspeitas de
envolvimento no esquema de exploração sexual infantil no município de
Coari já foram presas na manhã deste sábado (8) em cumprimento
de mandados de prisão preventiva expedidos pelo
desembargador Djalma Martins.
A defesa do prefeito Adail
Pinheiro entrou na justiça com o pedido de habeas corpus e trabalha para
garantir que o político seja aquartelado em uma cela do Batalhão da Polícia
Militar.
Em setembro de 2009, Adail foi
preso porque havia mudado de Coari para Manaus sem comunicar à Justiça, a qual
respondia a processos por desvio de recursos públicos e crimes de pedofilia.
Mais tarde o promotor de Justiça Antônio Manchilha descobriu que alguns
policiais concediam privilégios a Adail no Complexo de Policiamento
Especial da PM, onde gozava de regalias como ar condicionado, frigobar e banheiro
privativo. Ele ficou preso por cerca de três meses.
Defesa:
Responsável pela defesa de Adail
Pinheiro, o advogado e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Manaus,
Alberto Simonetti Neto, afirmou que entrará o quando antes com um pedido de Habeas
Corpus.
Alberto Simonetti disse que a
prisão de seu cliente é ilegal e arbitrária. Mas, não pontuou quais são os
pontos de ilegalidade no pedido feito à justiça, pelo Ministério Público
Estadual (MPE-AM).”
A
prisão do Prefeito de Coari ocorreu em razão da pressão da opinião pública. E
tanto assim é verdade que, segundo já anunciado pela impressão, ele responde por
setenta processos na Justiça e até então todos se encontram parados, aguardando
julgamentos que nunca saiam.
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