"Olhe pro menino
Sem camisa e descalço
Que chora por comida
Que te pede um trocado
Olhe pro menino
Que não tem onde morar
Não tem pra onde ir
E não tem onde ficar
Olhe em seus olhos
Sinta o ódio animal
A revolta que ele sente
Da injustiça social"
Apesar das badaladas mudanças no quadro de desigualdade social, continuamos achando que o Brasil ainda é o país das injustiças sociais. E assim afirmamos com fundamento em dados como os do IBGE que mostram que o PIB per capita de um ente federado é oito vezes o do outro, como é o caso do de Brasília em relação ao do Piauí. A indagação agora é sabermos se a população de Brasília trabalha mais de que a do Piauí. No nosso entender, dificilmente o cidadão brasiliense é mais trabalhador ou produtivo do que o piauiense. De qualquer modo, isso é coisa do nosso país carnaval, como já bem denominamos o Brasil. Eis a seguir a matéria encontrada na Uol Economia de hoje: “O Brasil caminha gradativamente rumo à redução das desigualdades regionais, embora elas ainda saltem à vista, como indicam dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A distância entre os Estados mais ricos e os mais pobres dá sinais de que está diminuindo, tanto em termos de PIB (Produto Interno Bruto) total quanto em relação ao PIB per capita. O Distrito Federal teve um PIB per capita de R$ 63 mil em 2011 (dado mais recente), número oito vezes maior que o dos dois estados mais pobres do país, o Piauí (R$ 7.836) e o Maranhão (R$ 7.853). O PIB per capita do DF é, também, quase duas vezes superior ao do Estado de São Paulo (R$ 32.449) e quase três vezes maior que a média nacional (R$ 21.536). Ainda gritante, essa diferença já foi mais acentuada. Em 2010, o PIB per capita do DF era 8,5 vezes maior do que o do Maranhão, à época o Estado mais pobre. A queda verificada não é desprezível, pois significa que, em 16 anos, o PIB per capita das duas unidades federativas se igualaria. Vale notar, no entanto, que dificilmente esse ritmo continuaria por tanto tempo, uma vez que quanto mais uma região cresce economicamente, mais difícil se torna manter o ritmo de expansão.” Da nossa parte lamentamos que no nosso país ainda tenhamos tamanhos desníveis sociais, apesar das riquezas de que dispomos. Somos hoje um dos maiores produtores de alimento do planeta, dispomos de uma das maiores reserva de petróleo do mundo, possuímos grandes reservas de minérios de ferro e manganês e ainda diversas outras riquezas naturais aqui não mencionadas. De qualquer modo, enquanto não melhorarmos a qualidade da nossa Educação e da nossa Justiça, dando um basta na corrupção, não vislumbramos melhoras sustentáveis na área social nem nas demais como Saúde e Segurança Pública.
Apesar das badaladas mudanças no quadro de desigualdade social, continuamos achando que o Brasil ainda é o país das injustiças sociais. E assim afirmamos com fundamento em dados como os do IBGE que mostram que o PIB per capita de um ente federado é oito vezes o do outro, como é o caso do de Brasília em relação ao do Piauí. A indagação agora é sabermos se a população de Brasília trabalha mais de que a do Piauí. No nosso entender, dificilmente o cidadão brasiliense é mais trabalhador ou produtivo do que o piauiense. De qualquer modo, isso é coisa do nosso país carnaval, como já bem denominamos o Brasil. Eis a seguir a matéria encontrada na Uol Economia de hoje: “O Brasil caminha gradativamente rumo à redução das desigualdades regionais, embora elas ainda saltem à vista, como indicam dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A distância entre os Estados mais ricos e os mais pobres dá sinais de que está diminuindo, tanto em termos de PIB (Produto Interno Bruto) total quanto em relação ao PIB per capita. O Distrito Federal teve um PIB per capita de R$ 63 mil em 2011 (dado mais recente), número oito vezes maior que o dos dois estados mais pobres do país, o Piauí (R$ 7.836) e o Maranhão (R$ 7.853). O PIB per capita do DF é, também, quase duas vezes superior ao do Estado de São Paulo (R$ 32.449) e quase três vezes maior que a média nacional (R$ 21.536). Ainda gritante, essa diferença já foi mais acentuada. Em 2010, o PIB per capita do DF era 8,5 vezes maior do que o do Maranhão, à época o Estado mais pobre. A queda verificada não é desprezível, pois significa que, em 16 anos, o PIB per capita das duas unidades federativas se igualaria. Vale notar, no entanto, que dificilmente esse ritmo continuaria por tanto tempo, uma vez que quanto mais uma região cresce economicamente, mais difícil se torna manter o ritmo de expansão.” Da nossa parte lamentamos que no nosso país ainda tenhamos tamanhos desníveis sociais, apesar das riquezas de que dispomos. Somos hoje um dos maiores produtores de alimento do planeta, dispomos de uma das maiores reserva de petróleo do mundo, possuímos grandes reservas de minérios de ferro e manganês e ainda diversas outras riquezas naturais aqui não mencionadas. De qualquer modo, enquanto não melhorarmos a qualidade da nossa Educação e da nossa Justiça, dando um basta na corrupção, não vislumbramos melhoras sustentáveis na área social nem nas demais como Saúde e Segurança Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário