"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!"
O Presidente Juscelino, quando governou o país, de 1956 a 1961, teve o mérito de preparar o país para ser o grande celeiro agrícola que é hoje, construindo Brasília e levando a Capital Federal para a Região Centro-Oeste, bem como estruturando outros setores para que dessem sustentáculos aos programas que seriam implementados pelos governantes que o sucederiam. Segundo Ferreira (1997, p.143):
"O Plano de Metas foi um sucesso em vários campos. Milhares de quilômetros de estradas uniram o Brasil de norte a sul e de leste a oeste. Grandes hidrelétricas e refinarias ampliaram a capacidade de geração de energia. No setor industrial, os êxitos foram assombrosos. Foi no Governo de Juscelino que se implantou a indústria de bens de consumo duráveis. Até então, muitos eletrodomésticos, tais como geladeiras, rádios, enceradeiras, televisores, eram apenas montados no Brasil. As peças vinham todas de fora. Combinando a adoção de leis proibitivas de importação com estímulos econômicos aos empresários, o governo conseguiu que montadoras estrangeiras passassem a fabricar esses produtos aqui. O símbolo do enorme surto industrial desse período foi a criação da indústria automobilística. As fábricas européias estavam preocupadas com a concorrência dos carros americanos na Europa. Para manter o seu nível de vendas, decidiram criar filiais no Brasil. Assim, para cá vieram a Volkswagen, a Simca e a Vemag."
A construção de grandes rodovias, totalizando vinte mil quilômetros de estradas e asfaltamento de cerca de cinco mil e seiscentos quilômetros das já existentes, dentre as quais a Belém-Brasília e outras, abrindo, assim, caminhos para a nascente indústria automobilística nacional, foram também fatores indispensáveis para a abertura das fronteiras agrícolas viabilizadas no governo dos militares. O país, no entanto, não precisava só disso para dar uma verdadeira arrancada rumo ao crescimento econômico e o presidente Juscelino tinha consciência de seu papel, daí ter implantado também a indústria da construção naval e elevado substancialmente a produção de petróleo, além de construir as refinarias de Duque de Caxias e as hidrelétricas de Três Maria e Furnas.
Criou ainda a Sudene, para promover o desenvolvimento do Nordeste, e a Comissão Nacional de Energia Nuclear. Confirmam essas informações uma nota inserida no site http://www.memorialjk.com.br/pgs/trajetória.html (2008) como transcrita:
"JK foi um líder inteiramente identificado com sua ideologia desenvolvimentista: desenvolvimento autônomo, industrialização e democracia. Concretizou idéias baseadas naquilo que considerava básico em termos do desenvolvimento econômico e social. O progresso foi a característica básica de seu governo. O ‘Plano de Metas’ traçava a forma de se atingir ‘50 anos de desenvolvimento em 5 anos de governo’. Basicamente, este ‘visava acelerar o processo de acumulação, aumentando a produtividade dos investimentos em atividades produtoras’. Ao todo foram 30 metas e mais a meta síntese: Brasília. Estas metas podem ser agrupadas em 6 grandes grupos:1) Energia; 2) Transporte; 3) Alimentação; 4) Indústria de Base; 5) Educação; 6) Construção de Brasília."
De fato, as grandes realizações do Presidente Juscelino foram indispensáveis para o rumo da Política Agrícola implementada no Brasil pelos Governos Militares a partir da segunda metade da década de sessenta, muito embora sejam reconhecidas as dificuldades por que passaram os Governos que o sucederam em razão do endividamento do país.
O Presidente Juscelino, quando governou o país, de 1956 a 1961, teve o mérito de preparar o país para ser o grande celeiro agrícola que é hoje, construindo Brasília e levando a Capital Federal para a Região Centro-Oeste, bem como estruturando outros setores para que dessem sustentáculos aos programas que seriam implementados pelos governantes que o sucederiam. Segundo Ferreira (1997, p.143):
"O Plano de Metas foi um sucesso em vários campos. Milhares de quilômetros de estradas uniram o Brasil de norte a sul e de leste a oeste. Grandes hidrelétricas e refinarias ampliaram a capacidade de geração de energia. No setor industrial, os êxitos foram assombrosos. Foi no Governo de Juscelino que se implantou a indústria de bens de consumo duráveis. Até então, muitos eletrodomésticos, tais como geladeiras, rádios, enceradeiras, televisores, eram apenas montados no Brasil. As peças vinham todas de fora. Combinando a adoção de leis proibitivas de importação com estímulos econômicos aos empresários, o governo conseguiu que montadoras estrangeiras passassem a fabricar esses produtos aqui. O símbolo do enorme surto industrial desse período foi a criação da indústria automobilística. As fábricas européias estavam preocupadas com a concorrência dos carros americanos na Europa. Para manter o seu nível de vendas, decidiram criar filiais no Brasil. Assim, para cá vieram a Volkswagen, a Simca e a Vemag."
A construção de grandes rodovias, totalizando vinte mil quilômetros de estradas e asfaltamento de cerca de cinco mil e seiscentos quilômetros das já existentes, dentre as quais a Belém-Brasília e outras, abrindo, assim, caminhos para a nascente indústria automobilística nacional, foram também fatores indispensáveis para a abertura das fronteiras agrícolas viabilizadas no governo dos militares. O país, no entanto, não precisava só disso para dar uma verdadeira arrancada rumo ao crescimento econômico e o presidente Juscelino tinha consciência de seu papel, daí ter implantado também a indústria da construção naval e elevado substancialmente a produção de petróleo, além de construir as refinarias de Duque de Caxias e as hidrelétricas de Três Maria e Furnas.
Criou ainda a Sudene, para promover o desenvolvimento do Nordeste, e a Comissão Nacional de Energia Nuclear. Confirmam essas informações uma nota inserida no site http://www.memorialjk.com.br/pgs/trajetória.html (2008) como transcrita:
"JK foi um líder inteiramente identificado com sua ideologia desenvolvimentista: desenvolvimento autônomo, industrialização e democracia. Concretizou idéias baseadas naquilo que considerava básico em termos do desenvolvimento econômico e social. O progresso foi a característica básica de seu governo. O ‘Plano de Metas’ traçava a forma de se atingir ‘50 anos de desenvolvimento em 5 anos de governo’. Basicamente, este ‘visava acelerar o processo de acumulação, aumentando a produtividade dos investimentos em atividades produtoras’. Ao todo foram 30 metas e mais a meta síntese: Brasília. Estas metas podem ser agrupadas em 6 grandes grupos:1) Energia; 2) Transporte; 3) Alimentação; 4) Indústria de Base; 5) Educação; 6) Construção de Brasília."
De fato, as grandes realizações do Presidente Juscelino foram indispensáveis para o rumo da Política Agrícola implementada no Brasil pelos Governos Militares a partir da segunda metade da década de sessenta, muito embora sejam reconhecidas as dificuldades por que passaram os Governos que o sucederam em razão do endividamento do país.
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