quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

60 JORNALISTAS SÃO MORTOS NO MUNDO DURANTE CONFLITOS



A tão sonhada paz mundial ainda se encontra muito distante. E isso fica evidente quando se confirma que cerca de 60 profissionais de imprensa foram mortos no mundo tão somente em 2014. A maioria no Oriente Médio. Essa informação acaba de ser revelada num relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgado em 23 de dezembro de 2014. O número representa uma queda em relação ao ano passado, quando 70 repórteres e pessoas de atividades afins foram mortos. A esse respeito, confiram notícia encontrada no site do Jornal O Povo:

“O CPJ, sediado em Nova York, ainda investiga as mortes de mais 18 jornalistas para determinar se estão relacionadas ao seu trabalho. Quase a metade dos profissionais foi morta no Oriente Médio. A Síria se manteve, pela terceira vez, o país mais perigoso, com ao menos 17 mortes desses profissionais.

Desde o início da guerra civil, em 2011, faleceram 79 jornalistas na Síria. Neste ano, a facção radical Estado Islâmico (EI), que atua na Síria e no Iraque, divulgou vídeos da decapitação de dois jornalistas norte-americanos, James Foley e Steven Sotloff. Os dois haviam sido sequestrados enquanto cobriam a guerra civil da Síria.

Os três anos mais recentes foram os que tiveram mais mortes de profissionais de imprensa desde que o CPJ começou a realizar a contagem anual, em 1992. Quase um quarto dos jornalistas mortos em 2014 era de correspondentes internacionais, embora a grande maioria dos jornalistas ameaçados seja local. O CPJ considera em sua contagem os repórteres mortos durante seu trabalho ou por causa dele. No Iraque, cinco jornalistas morreram.”

            Essa ainda é, infelizmente, a triste realidade do mundo atual. E como podemos ver, a tendência não é animadora, uma vez que os três anos mais recentes foram os que tiveram mais mortes de profissionais de imprensa desde que o CPJ começou a realizar a contagem anual, em 1992. Quase um quarto dos jornalistas mortos em 2014 era de correspondentes internacionais, embora a grande maioria dos jornalistas ameaçados seja local.

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