A tão sonhada paz mundial ainda se
encontra muito distante. E isso fica evidente quando se confirma que cerca de
60 profissionais de imprensa foram mortos no mundo tão somente em 2014. A
maioria no Oriente Médio. Essa informação acaba de ser revelada num relatório
do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgado em 23 de dezembro de
2014. O número representa uma queda em relação ao ano passado, quando 70 repórteres
e pessoas de atividades afins foram mortos. A esse respeito, confiram notícia
encontrada no site do Jornal O Povo:
“O CPJ,
sediado em Nova York, ainda investiga as mortes de mais 18 jornalistas para
determinar se estão relacionadas ao seu trabalho. Quase a metade dos
profissionais foi morta no Oriente Médio. A Síria se manteve, pela terceira
vez, o país mais perigoso, com ao menos 17 mortes desses profissionais.
Desde o
início da guerra civil, em 2011, faleceram 79 jornalistas na Síria. Neste ano,
a facção radical Estado Islâmico (EI), que atua na Síria e no Iraque, divulgou
vídeos da decapitação de dois jornalistas norte-americanos, James Foley e
Steven Sotloff. Os dois haviam sido sequestrados enquanto cobriam a guerra
civil da Síria.
Os três
anos mais recentes foram os que tiveram mais mortes de profissionais de
imprensa desde que o CPJ começou a realizar a contagem anual, em 1992. Quase um
quarto dos jornalistas mortos em 2014 era de correspondentes internacionais,
embora a grande maioria dos jornalistas ameaçados seja local. O CPJ considera
em sua contagem os repórteres mortos durante seu trabalho ou por causa dele. No
Iraque, cinco jornalistas morreram.”
Essa
ainda é, infelizmente, a triste realidade do mundo atual. E como podemos ver, a
tendência não é animadora, uma vez que os três anos mais recentes foram os que
tiveram mais mortes de profissionais de imprensa desde que o CPJ começou a
realizar a contagem anual, em 1992. Quase um quarto dos jornalistas mortos em
2014 era de correspondentes internacionais, embora a grande maioria dos
jornalistas ameaçados seja local.
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