"A confusão começou porque o juiz
Marcelo Baldock teria chegado atrasado e foi impedido de embarcar no MA porque
o avião estava pronto para decolar." (Site do Bom Dia Brasil).
A Justiça brasileira, por mais que
critiquem, conta, sem dúvida nenhuma, com bons Magistrados, salvo algumas
exceções. A Justiça de hoje, indiscutivelmente, não é mais aquela de 20 (vinte)
anos atrás. Infelizmente, como acontece com todas as demais categorias, ainda
ocorrem situações lamentáveis e constrangedoras, levando a descrença um Poder
do qual o Brasil tanto depende para a moralização da coisa pública e para a
consolidação da democracia.
Em razão disso, com pesar, divulgamos
notícia encontrada no site do Blog do Gilberto Léda, www.gilbertoleda.com.br, dando conta
de um episódio dos mais lamentáveis, envolvendo um Magistrado maranhense que,
segundo está sendo divulgado pela imprensa, determinou a prisão de atendentes
da TAM no Aeroporto de Imperatriz no Maranhão porque não pode embargar em um voo
por ter chegado atrasado. Confiram a notícia:
“O juiz Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, deu voz de prisão, ontem (6), a dois atendentes da
TAM, após perder um voo da companhia.
Baldochi chegou ao aeroporto Renato
Moreira, em Imperatriz, após o encerramento do check-in. Mas queria embarcar.
Como foi impedido pelos
funcionários, deu voz de prisão a ambos e acionou a Polícia Militar, que
levou todos a uma delegacia na cidade.
Sensibilizados, alguns colegas de
trabalho acompanharam os dois atendentes ‘presos’ até a delegacia.
O magistrado, no entanto, acabou não
comparecendo para registrar a ocorrência e todos foram liberados.”
Segundo noticiou também o Jornal Bom
dia Brasil “Em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão, um juiz perdeu o
voo e deu voz de prisão aos funcionários da companhia aérea. Na foto tirada por
uma pessoa que presenciou a confusão, aparece o juiz Marcelo Baldock ao
telefone. Ele estaria chamando a polícia para cumprir as prisões.”
Em nota, a Companhia Aérea TAM
informou que os funcionários seguiram todos os procedimentos de embarque
regidos pela legislação do setor. Se verdadeiras as informações prestadas pela
imprensa, não haveria razões para a lamentável atitude do magistrado, que tão
somente resulta em desgaste da categoria.
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