"Governo Federal prepara um conjunto de medidas para
incentivar fabricação de carros elétricos e híbridos." (Jornal O Povo on line).
Há
muito tempo que já se fala a respeito da produção de carros elétricos no Brasil.
Por diversas razões, no entanto, ainda não se tornou viável a produção em série.
Agora, como podemos ver pela reportagem encontrada no site do Jornal O Povo on
line, o Governo demonstra interesse no sentido de viabilizar a produção, tanto
que resolveu conceder incentivos. Vejamos a seguir a notícia encontrada no site www.opovo.com.br:
“Os
carros elétricos e híbridos vão receber incentivo do Governo Federal para
produção no Brasil. Com isso, o mercado espera que o custo de produção caia
pela metade e o produto passe a ser mais competitivo.
O
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) ratificou
ao O POVO a expectativa de anúncio para um conjunto de medidas de
incentivo ainda no mês de maio de 2014.
A Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), apresentou em 2013
uma proposta ao Governo Federal para que veículos elétricos e híbridos fossem
importados só até 2017, período no qual, as montadoras seriam obrigadas a
nacionalizarem a produção para esses modelos. Há possibilidades que um novo
programa possa comportar as possíveis medidas para a política de produção de
carros híbridos e elétricos, em discussão já avançada pelo Mdic. Atualmente, as
montadores de veículos a combustão dispõe de incentivos por meio do programa
InovarAuto.
Para
Ricardo Guggisberg, diretor do evento Salão Latino Americano de Veículos
Elétricos, que acontece em São Paulo em setembro, o público tem interesse no
produto, mas não paga mais caro por ele. ‘Acredito que está muito alinhado com
a proposta que a Anfavea enviou para o Governo. Com isso, a redução desse tipo
de veículo deve cair 50%. Ou seja, um carro elétrico que custaria R$ 120 mil,
pode ficar entre R$ 70 e 80 mil’, revela.
O salão
promoverá o estímulo e popularização do consumo de carros elétricos e híbridos.
Ainda segundo Guggisberg, o preço desses veículos seriam correspondente ao de
modelos como o Toyota Corolla e Honda Civic, que são automóveis de alto consumo
de combustível.
Ricardo
defende que, com a redução expressiva no preço dos carros com tecnologia
elétrica, o consumo se tornará consideravelmente efetivo.
Com o
aumento no consumo, amplia-se a rede de infraestrutura e fábrica de
componentes, o que gerará outro tipo de mercado. Isso irá proporcionar um
aquecimento natural em todos nos diversos setores do mercado automobilístico'.
E
o abastecimento?
A
infraestrutura quanto ao carregamento para os veículos elétricos, segundo
Ricardo, é algo já estabelecido para que consumidores não fiquem sem
disponibilidade de recarga da bateria do veículo.
‘Existem
projetos para o desenvolvimento de eletropostos. A tecnologia de recarga já
existe no Brasil e as montadoras disponibilizarão suporte quanto à manutenção’,
esclarece. No Brasil, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) planeja a
implantação de 100 pontos de recarga do seu projeto de sistemas de
abastecimento para veículos elétricos na cidade de Campinas, em São Paulo.
Toyota
Prius
Um dos
veículos híbridos (gasolina e eletricidade) mais populares do mundo, tem uma
bateria com potência máxima de 27 kw para armazenamento de energia. O motor a
combustão dispensa o uso da correia auxiliar graças ao sistema integrado com o
motor elétrico.
Mercedes
S 400 Hybrid
Combinando
um potente motor de 279 cavalos com um módulo elétrico compacto, o luxuoso S
400 é comercializado no Brasil desde 2010. O propulsor V6, quando trabalhado em
velocidades menores (inferiores a 50 km/h), é acionado por componentes
elétricos, diminuindo o consumo de combustível do carro.
Renault
Twizy
Ainda sem
previsão para ser comercializado nas concessionárias brasileiras, o pequeno
Twizy é utilizado em operações na usina hidrelétrica de Itaipu e empresas
vinculadas ao Programa Carro Elétrico. Com potência de 17 cavalos, possui
bateria de íon-lítio, além de autonomia de 100 km. Será utilizado pela
Prefeitura de Curitiba durante a Copa do Mundo.
Ford
Fusion Hybrid
O motor
elétrico de 36 kw dá ao sedã de grande porte da Ford estabilidade e autonomia.
Segundo a montadora, a velocidade máxima - usando apenas o conjunto elétrico -
chega a 100 km/h. Dotado de baterias de íon-lítio, possui um sistema que
memoriza caminhos mais utilizados pelo condutor, que prioriza a utilização da
energia elétrica.”
Como podemos ver, mesmo com o
incentivo do Governo através da redução de impostos, de início o custo do
veículo ainda não é competitivo. Com o tempo, no entanto, quando houver
produção em série, como se faz hoje com os demais tipos de veículos, os preços
tendem a diminuir. Agora é aguardar.
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