terça-feira, 15 de abril de 2014

CEARÁ CRIA O PRIMEIRO CLONE TRANSGÊNICO DE CABRA DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA




           "É o 1º clone transgênico de cabra da América Latina, segundo pesquisador. Animal pode ajudar no tratamento de doença." (Site do JN da TV Globo).
           

Pesquisadores da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, segundo notícia divulgada hoje, 15 de abril de 2014, pelo Jornal Nacional, deram um passo a frente e conseguiram criar o primeiro clone transgênico da América Latina. E o mais importante disso tudo é que com a criação desse clone visa-se encontrar uma cura para os portadores de distúrbio metabólico.

 A expectativa dos pesquisadores Marcelo Bertolini e Luciana Bertonili é que o clone transgênico seja capaz de produzir no leite a proteína humana ‘glucocerebrosidade’ que falta no organismo de pessoas portadoras da doença de Gaucher.

O “Gluca”, como foi batizado nasceu no dia 27 de março deste ano, e segundo os pesquisadores encontra-se bem. Vejamos, na íntegra  da notícia encontrada no site do Jornal Nacional da TV Globo. Senão vejamos:     

“Portadora de genes humano e caprino, uma cabra transgênica desenvolvida na Universidade de Fortaleza (Unifor) pode trazer ajuda aos portadores de um distúrbio metabólico. ‘Gluca’, como foi batizada, nasceu no dia 27 de março deste ano e é o primeiro clone transgênico de cabra da América Latina, segundo os pesquisadores. ‘Para nós, é um marco muito importante. É o primeiro clone transgênico de caprino da América Latina. Ela recebe um acompanhamento clínico diário. Podemos dizer que está completamente saudável e ativo’, afirma o doutor em fisiologia, Marcelo Bertolini.

Doença de Gaucher
 
A expectativa dos pesquisadores Marcelo Bertolini e Luciana Bertonili é que o clone transgênico seja capaz de produzir no leite a proteína humana ‘glucocerebrosidade’ que falta no organismo de pessoas portadoras da doença de Gaucher.

De acordo com os coordenadores do projeto, a falta da proteína ‘glucocerebrosidade’ nos humanos pode comprometer vários órgãos. O tratamento é feito pela terapia de reposição enzimática e tem altos custos para país. A pessoa portadora da doença precisa levar injeção da enzima a cada duas semanas. O tratamento é custeado pelo governo.

Doença de Gaucher
 
A expectativa dos pesquisadores Marcelo Bertolini e Luciana Bertonili é que o clone transgênico seja capaz de produzir no leite a proteína humana “glucocerebrosidade” que falta no organismo de pessoas portadoras da doença de Gaucher. 

De acordo com os coordenadores do projeto, a falta da proteína ‘glucocerebrosidade’ nos humanos pode comprometer várias órgãos. O tratamento é feito pela terapia de reposição enzimática e tem altos custos para país. A pessoa portadora da doença precisa levar injeção da enzima a cada duas semanas. O tratamento é custeado pelo governo.

Depois do nascimento de ‘Gluca’, o próximo passo é induzir a lactação na cabra para confirmar se o leite dela pode realmente ajudar a salvar vidas no futuro. Os pesquisadores devem extrair a proteína do leite, purificá-la e testá-la para trabalhar na produção do medicamento. De acordo com Luciana Bertonili, caso seja encontrada a presença da proteína e testes comprovem a ação na doença, uma previsão 'otimista” é que entre cinco e 10 anos o medicamento possa ser utilizado. "Ainda temos um caminho a seguir', afirma.

Os pesquisadores desenvolveram o projeto com a colaboração de estudantes do Doutorado em Biotecnologia e do Programa de Iniciação Científica dos cursos de Farmácia, Fisioterapia e Medicina da Unifor.  O projeto foi apoiado pelo Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia e desenvolvida em parceria com a fazenda Agropecuária Esperança Ltda. E com a empresa Quatro G Pesquisa e Desenvolvimento, que faz parte do Parque Tecnológico da PUC do Rio Grande do Sul.

Em 2012, os pesquisadores Marcelo Bertolini e Luciana Bertonili também foram os responsáveis pelo desenvolvimento de Lisa, uma cabra transgênica que produz no leite a proteína lisozima, presente no leite materno e capaz de combater a diarréia infantil.”

De acordo com os coordenadores do projeto, a falta da proteína ‘glucocerebrosidade’ nos humanos pode comprometer vários órgãos. O tratamento é feito pela terapia de reposição enzimática e tem altos custos para o país. A pessoa portadora da doença precisa levar injeção da enzima a cada duas semanas. O tratamento é custeado pelo governo.



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