domingo, 8 de fevereiro de 2015

AGRONEGÓCIO. 2015 PROMETE SER O ANO DO BOI GORDO



 

            Segundo a Revista Globo Rural, Ano 30, n°, 351, de janeiro de 2015, “Em 2014, os preços da arroba do boi subiram bem acima dos índices inflacionários e remuneraram bem a cria, recria e engorda, afirma Alcides Torres, consultor da Scot Consultoria”. Alguns fatores estão favorecendo os criadores de gado bovino, dentre aqueles a elevação do dólar, que torna o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional, o que explica, em parte, o sucesso das exportações de 2014.
     
            Segundo ainda a Revista Globo Rural, “A queda dos preços dos grãos, no entanto, favorece os pecuaristas. Para este ano, a expectativa é de abate entre 43 milhões e 45 milhões de cabeças e produção de carne superior a 8,5 milhões de toneladas, com a arroba oscilando entre R$ 139 e R$ 145 – preço altamente remunerador para os pecuaristas de alta tecnologia, que conseguem um giro rápido do rebanho”. Como se vê, o ano de 2015 promete ser muito favorável aos criadores de gado bovino.

            Por outro lado, com o aumento dos preços da carne bovina, a tendência é que igualmente subam os preços da carne suína e de franco. Segundo informou ainda a Revista Globo Rural, deve haver este ano uma elevação do consumo interno de suínos para 16 quilos per capita ano.

            Confirmando a tendência anunciada pela Revista Globo Rural, segundo dados do CEPEA, a arroba do boi gordo no Brasil chegou a US$ 54,24 no mês de dez/14, registrando valorização de 12,7% em relação ao mesmo período do último ano. Informou o IMEA - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecupária que considerando os principais exportadores de carne bovina (Argentina, Austrália, Brasil, EUA e Uruguai), o Brasil alcançou o segundo maior patamar dentre os outros países, o que mostra que o país tem hoje um destaque internacional como produtor de carne bovina. Sobre esse assunto confiram o que disse ainda o IMEA, segundo matéria encontrada no site  http://g1.globo.com/mato-grosso:  


“O boletim de bovinocultura do Instituto informa que o maior preço e a maior valorização foram dos EUA, com US$ 95,60/@ e aumentando 23,1% no mesmo período. ‘Já em Mato Grosso, o preço da arroba em dólar fechou dez/14 em US$ 49,12, ficando apenas 28 centavos de dólar abaixo do terceiro colocado, a Austrália.’ A arroba do Estado apresentou valorização de 21,3%, pautada principalmente na forte demanda e na retirada de embargos à carne brasileira, de acordo com o Imea.
Conforme o boletim, na semana passada, os preços da arroba valorizaram 0,34% no boi gordo, alcançando R$ 130,77, e 0,19% na vaca gorda, chegando a R$ 123,57.

Mas, segundo o Imea, apesar dos altos níveis de preços no mercado doméstico, a valorização do dólar conferiu maior competitividade à carne bovina de Mato Grosso, o que explica, em parte, o sucesso das exportações de 2014.”


            Como podemos ver, segundo as informações do IMEA, o que não é nenhuma surpresa, a valorização do dólar conferiu maior competitividade à bovina. E essa competitividade não diz respeito tão somente a carne produzida em Mato Grosso, mas para a carne produzida em qualquer outra parte do Brasil.    

E o melhor de tudo é que, segundo notícia encontrada no site da Globo Rural, para o gerente de projetos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fábio da Silva, embora o preço do boi gordo esteja aumentando no mercado interno, no contexto internacional Mato Grosso continua extremamente competitivo em relação aos demais países. “As exportações estão aquecidas, contribuindo para a manutenção das vendas da carne bovina e também dos preços ao pecuarista no mercado interno", afirma.

            A Revista Globo Rural, por sua vez, esclarece ainda que os produtores de soja e milho, no entanto, não terão a mesma sorte dos criadores de gado bovino, já que estoques elevados e safra gorda derrubam os preços daqueles produtos.  


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