É
sempre com muita tristeza que publicamos notícias sobre corrupção. Nós
brasileiros, sem dúvida nenhuma, merecemos um futuro melhor para os nossos
filhos e neto. E se queremos mudar essa realidade, resta-nos ir à luta e
exigirmos decência dos nossos políticos e gestores públicos. Não podemos ter
medo e muito menos recuar. Sem luta não há vitória e muito menos progresso. E
nunca podemos perder de vista que não há crime pior do que a corrupção. É por
conta da corrupção que os hospitais públicos não funcionam e milhares de
pessoas morrem todos os dias por falta de atendimento médico. É em razão da
corrupção que as escolas públicas oferecem ensino de péssima qualidade. E é
devido a corrupção ainda que não temos segurança pública de qualidade. É de
fato uma miséria.
A
corrupção é um dos assuntos mais dominante nos dias de hoje, tanto que nas
conversas do cotidiano, as pessoas, de um modo geral, demonstram preocupação
com o assunto, condenando a prática recorrente desse crime por grande número de
políticos e gestores públicos. De fato, não há como não condenar essa prática
abominável que é o crime de corrupção. A questão é que, diferentemente dos
crimes comuns, a corrupção já se revelou extremamente difícil de ser combatida.
As razões para que se tenha tanta dificuldade para incriminar um corrupto são muitas, ainda não devidamente esclarecidas. Certamente o fato de ser um tipo de crime normalmente praticado por pessoas influentes, que dispõem de recursos para contratar bons advogados, é um dos motivos que afetam a tarefa daqueles que desejam ver punidos os criminosos. Pelo que se percebe, as pessoas estão até certo ponto conscientizadas sobre o problema da corrupção e da necessidade de combatê-la, tanto que esse assunto constou das manifestações de ruas de junho deste ano e não são raras as mensagens que circulam diariamente pela internet, em todas as redes sociais.
As razões para que se tenha tanta dificuldade para incriminar um corrupto são muitas, ainda não devidamente esclarecidas. Certamente o fato de ser um tipo de crime normalmente praticado por pessoas influentes, que dispõem de recursos para contratar bons advogados, é um dos motivos que afetam a tarefa daqueles que desejam ver punidos os criminosos. Pelo que se percebe, as pessoas estão até certo ponto conscientizadas sobre o problema da corrupção e da necessidade de combatê-la, tanto que esse assunto constou das manifestações de ruas de junho deste ano e não são raras as mensagens que circulam diariamente pela internet, em todas as redes sociais.
De qualquer modo, acreditamos que
está suficientemente claro que não resolveremos essa praga tão somente com
conversas em mesas de bar. Precisamos ter consciência e agirmos. Nada de sermos conivente
com corrupto. Se tomos conhecimento de alguma falcatrua, busquemos quem pode
resolver: Ministério Público, Tribunal de Contas, Polícia Federal e Polícia
Civil e quem mais for possível. Só assim teremos a nossa consciência limpa e
contribuímos para um melhor futuro para os nossos filhos e netos.
Enquanto nada fizermos, os corruptos
continuam surrupiando o dinheiro do erário público, usando de todo tipo de artifício.
Um dos que há muito tempo está em modo são as famosas ONG. Cuidado com elas. Agora
mesmo, segundo notícias do Blog do Josias, publicada no Uol Notícias Políticas,
a Polícia Federal desvendou mais uma falcatrua no Ministério do Trabalho,
tendo, inclusive, requerido a abertura de inquérito contra o Ministro Manoel Dias.
Senão vejamos:
“A Polícia Federal requereu a abertura
de inquérito contra o ministro do Trabalho, Manoel Dias, representante do PDT
na Esplanada. Ao investigar irregularidades em convênio firmado com uma ONG que
recebeu R$ 11 milhões do ministério, a PF concluiu que há indícios de
envolvimento do ministro nos malfeitos. Por isso, pediu à Justiça que remeta o
processo ao STF, órgão do Judiciário responsável por processar e julgar
autoridades que, como os ministros, detêm o chamado foro por prerrogativa de
função —vulgarmente chamado de foro privilegiado.
Deve-se a divulgação da novidade ao repórter Fábio Fabrini. O
caso envolve uma ONG de Santa Catarina, Estado de Manoel Dias. Chama-se
ADRVale, Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí
Mirim. Sediada na cidade de Brusque, era comandada por militantes do PDT, o
partido do ministro. A PF esquadrinhou convênio assinado em 2007, ainda sob
Lula. A investigação cobriu dois anos da execução do contrato, até 2009.
Nessa época, o ministro do Trabalho
era Carlos Lupi, presidente do PDT federal. Mantido no comando da pasta no
início do governo Dilma Rousseff, Lupi foi varrido do ministério em dezembro de
2011, sob denúncias de cobrança de propina para a liberação de registros de
sindicatos e de desvios de verbas por meio de ONGs. Substituiu-o um desafeto, o
deputado pedetista Brizola Neto (RJ). Lupi ameaçou levar o PDT para a oposição.
E Dilma lhe devolveu o controle do ministério, nomeando Manoel Dias,
apadrinhado de Lupi.
Acomodado na poltrona de ministro,
Manoel Dias foi abalroado, no ano passado, por uma entrevista-denúncia de um
ex-presidente da Juventude do PDT de Santa Catarina: John Sievers. Falando ao
jornal Estadão,
Sievers contou que recebia salário da ADRVale. Mas não trabalhava na entidade.
Dava expediente na Universidade Leonel Brizola, braço do PDT que se dedica à
formação política de militantes da legenda. Sivers disse que agia sob
orientação de Manoel Dias, que à época comandava o diretório do PDT
catarinense.
Ao puxar o fio apontado por John
Sievers, a Polícia Federal percorreu a meada para o alto. Verificou que, com o
conhecimento do Ministério do Trabalho, verbas liberadas para a realização de
cursos profissionalizantes foram desviadas para o PDT. Em setembro do ano
passado, o blog foi ouvir o ministro Jorge Hage, chefe da Controladoria-Geral
da União.
Numa entrevista reveladora, Hage contou que o Ministério
do Trabalho convertera-se em frequês de caderneta dos auditores. O repórter
perguntou se a ONG catarinense ADRVale estava entre as entidades varejadas pela
CGU. Hage absteve-se de comentar o suposto envolvimento do ministro no caso.
Mas confirmou que a ADRVale figurava, sim, entre as entidades que desviaram
verbas. A despeito dos alertas, o ministério manteve aberto o duto que irrigou
a entidade com dinheiro do contribuinte. Reveja no vídeo abaixo esse trecho da
entrevista do ministro Hage.
Os relatórios da CGU serviram de
matéria prima para a PF. Deles foram extraídas informações que reforçaram as
conclusões de que houve irregularidades variadas na ADRVale. Entre elas desvio
de verbas federais, subcontratações ilegais e ausência de comprovação dos
cursos de formação profissional que a entidade deveria ter realizado.
Responsável pelo inquérito, o delegado da PF Anníbal Wust Gaya anotou no
relatório remetido à Justiça Federal:
‘Por se tratar de autoridade com foro
por prerrogativa de função, e aparecendo o nome do atual ministro Manoel Dias
como possível corresponsável pela contratação indevida de empregados à empresa
ADRVale, com indícios de malversação de verba federal, propõe-se a imediata
remessa do presente feito ao Supremo, para continuidade da persecução penal.’
A PF só pode interrogar Manoel Dias se
o STF autorizar. O ministro nega envolvimento em corrupção. Seu advogado teve
acesso ao inquérito. Mas o ministro não se dispôs a prestar esclarecimentos
voluntariamente à PF. Por ora, cinco ex-dirigentes da ADRVale foram
indiciados por formação de quadrilha, peculato e dispensa indevida de
licitação. Hoje, a entidade está inativa.”
Infelizmente, não é difícil
constatarmos que muitos brasileiros já perderam as esperanças e se renderam às
profecias do Grande Mestre. A entrega é o fim das esperanças. E nós brasileiros,
que pensamos no futuro das próximas gerações e que temos filhos e netos, não
podemos fraquejar. Em assim sendo, precisamos nos unir e buscar meios e
fórmulas para combater esse peste epidêmica, chamada corrupção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário