O ministro Joaquim Barbosa, muito
embora muitos não concordem com ele, sem dúvida nenhuma teve um papel relevante
na história do Brasil. O que ele realizou como ministro Relator no processo do
Mensalão não é uma tarefa fácil. No nosso país, uma das missões mais difíceis
que podemos ter é fazer alguma coisa em prol do combate à corrupção. E como
muito bem falou o ministro Joaquim Barbosa aqui “Se faz muita brincadeira no Brasil no âmbito
do Estado, dos três poderes. Muitas decisões são tomadas (...)
superficialmente. Não se pensa nas consequências".
É uma pena tudo isso que falou o
ministro. E o pior: é a mais pura verdade. E tem mais: e foi ressaltado que as
brincadeiras, infelizmente, acontecem no âmbito dos três poderes. No âmbito do Judiciário,
onde não deveriam acontecer brincadeiras, dada a seriedade que se espera do
trabalho de um Magistrado, mesmo, assim, acontecem. Segundo o Uol Notícias
Políticas, “O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim
Barbosa, disse que o ‘Brasil é o país dos conchavos, do tapinha nas costas’ na
madrugada deste domingo (23) em entrevista ao canal GloboNews.”
O
que afirmou o ministro é muito sério, por isso precisamos pensar sobre isso. Não
podemos viver o tempo todo num país de brincadeiras, de faz de contas, de tapinhas nas costas.
De qualquer modo, o ministro parece ter posto um ponto final nas especulações
sobre a sua possível candidatura a presidente da República. Vejamos a seguir a notícia
encontra no Jornal O Povo on line:
“O presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Joaquim Barbosa, voltou a descartar a possibilidade de se
candidatar à presidência da República nas eleições de outubro. ‘Eu disse em uma
entrevista recente que não descartava a hipótese de um dia me lançar na vida
política. Mas não para essas eleições de 2014’, disse Barbosa em entrevista ao
jornalista Roberto D'Avila, exibida pela GloboNews.
‘Recebo inúmeras manifestações de
carinho, pedidos de cidadãos comuns para que me lance nessa briga, mas não me emocionei
com a ideia ainda’, reforçou. O presidente do STF disse que pretende permanecer
no cargo até novembro, período de seu mandato.
Questionado se não adota uma postura
muito dura, Barbosa afirmou que isso é necessário. ‘O Brasil é o País dos
conchavos, do tapinha nas costas, o País onde tudo se resolve na base da
amizade, e eu não suporto nada disso. Às vezes eu sou duro para mostrar que
isso não faz o menor sentido em uma grande democracia como é a nossa’, disse.
A popularidade de Barbosa cresceu após
o julgamento do mensalão, mas, apesar das condenações, o ministro questionou o
combate à corrupção apenas por meio da repressão.
‘Nós ainda não encontramos a forma
correta e eficaz de combater o problema. Talvez estejamos adotando o método
errado," afirmou na entrevista transmitida na madrugada de domingo.
"Talvez medidas preventivas drásticas, que doam no bolso, na carreira e no
futuro dessas pessoas que praticam a corrupção sejam mais eficazes.’ A
entrevista foi concedida há dois dias.
Falem o que quiser a respeito do
Ministro Joaquim Barbosa. Ninguém, no entanto, pode ignorar o seu valoroso trabalho em prol da punição daqueles que estiveram envolvidos no caso do
mensalão. E não venham com essa história de que eram inocentes e que tudo não
passou de perseguição política.
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